terça-feira, 29 de setembro de 2009

Jogo do Bicho

Nunca me esqueço quando eu era pequena e ia com a minha vó jogar no bicho. Era uma salinha sem janelas com uma lâmpada amarela presa em um fio solto no teto. As paredes estavam preenchidas com recortes de mulheres nuas, devia ter uns 7 ou 8 anos e cada vez que eu ia lá, aquelas vaginas ficavam olhando pra mim e eu ficava firmemente olhando para o chão e evitando ao máximo olhar para aquelas vaginas. Não era por achar errado, mas era vergonha de que alguem me visse olhando e me achasse safada.

Mesma sensação com as revistas pornôs nas prateleiras altas das bancas de revistas.

E hoje, olha o blog que eu tenho. Hahaha

Beijo mamãe e papai. E não briga com a vovó por ter me levado em um lugar assim. Mas particularmente eu preferia jogar no bicho no cara que ficava sentado no poste perto do Sendas, ele sentava em um caichote, tinha um cigarro na orelha e uma calculadora. Mas vovó preferia ir no que tinha um escritório com vaginas na parede, isso quando ela não ia nos dois. Saudades.

domingo, 27 de setembro de 2009

Às moscas e às bolas de feno

Amores das nossas vidas, o Cock & Tales vai mudar. Se tudo muda, até a bermuda (ai!), chegou a nossa vez. Daremos um rumo definido ao blog: não será mais pessoal e terá, de uma vez por todas, a cara do nome que leva. Aqui o espaço será dedicado exclusivamente às coisas cock and tales. Isto é, será sobre sexo e relacionamentos interpessoais de qualquer espécie. Terá muito mais tales, que poderão ser nossas ou não. Misturaremos realidade, ficção e experiências que ouvimos.

A ideia é que esse espaço fique mais coerente, tenha uma proposta e siga uma linha determinada, em vez de ser um emaranhado de tudo que pensamos. Despejaremos nossas personalidades fucking crazy em outro domínio, que criaremos depois da semana de provas.

Que mais? Vamos rever o acervo do que já postamos e o limparemos das coisas que não têm a ver. Postaremo-las no outro blog. E é isso. Adoraríamos saber a opinião de vocês, mas tenho uma leve sensação de que ninguém vai comentar. Mas gente, sério, não tenham vergonha. Qualquer coisa é só comentar anonimamente, hello?

Beijo a todos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Troca-troca

Às vezes, as mães dos outros são nossas também. Seja pra te acolher quando você come salsicha estragada e vomita o dia inteiro, seja pra te fazer gostar de chá e experimentar rabanada pela primeira vez na vida.

A segunda parte pode parecer pouca coisa. Mas não é.

Jogo a toalha

Pronto. Eu desisto.
Ser Tchela é muito cansativo, meu deus. De agora em diante, quase nada mais vai ter importância pra mim. Vou escolher três coisas com as quais vou me preocupar, e esta será a cota diária permitida de desgaste.

Se funcionar, aviso os leitores freaks e dou as dicas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Acerto de merda

Como dito anteriormente, às vezes a gente acerta nas pessoas. Só que desta vez o acerto foi outro: o de apostar naquela dica de nossa intuição para não confiarmos plenamente em alguém. E daí chega aquele extremista e diz "Eu sabia, eu te falei. Nunca fui com a cara dessa pessoa". Gente, também não é por aí.

Agarrar-se a motivos idiotas para banir um fulano da vida, sem ter certeza de nada, também não é nada sábio. Pois, como eu também já disse, às vezes a gente erra. E apenas ver flores nas pessoas também não é bom. Ingenuidade pode ser bonito, indicar pureza de alma (quem sabe?), mas te fode (sim, isso é uma indireta bem direta. É, é pra você mesmo).

Então, descobri em minha decisão um acerto. Não bani ou julguei com afinco, mas também não entreguei nada que pudesse me ferir no futuro. Quando chegou o momento da decepção, foi metade choque, metade a confirmação indesejada. Às vezes, é chato estar certo. Bem chato.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Você é gay??

Parece que não é só eu que fico perguntando.

ai gente...

trabalhar é muito chato.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Roller coaster

Esse foi o nome que eu escolhi pro post boring-nobody-cares sobre minhas emoções descontroladas. E daí lembrei do clipe do Red Hot Chili Peppers que me fez conhecer a banda e amá-los pra todo o sempre:

Obs. Também lembrei daquela música da Katy Perry, "you're hot, then you're cold, you're yes, then you're no", mas i don't think so.




Algumas (poucas) observações:
- ele fala "you give me that funny feeling in my tummy" (0:15). Hahahaha não é muito fofo e totally not Red Hot? Mas é Red Hot, porque eles podem falar isso com distorção na voz e numa música super cool, que não fica meloso e ridículo.

- um beijo pro Dave Navarro (0:28), delicinha que substituiu o guitarrista John Frusciante em 1993. Ele gravou o "One Hot Minute" com a banda e saiu em 1998.

- olha que FOFA essa velhinha (0:59)! E isso porque não sou muito fã de idosos, né, Pau?

- quando eles entram no túnel, que chama "The Hole" (hmmm), está tudo seco. Daí eles são expelidos, com um líquido, do tubo. É isso, pessoal, preciso explicar?

Está explicado

Judas não era um traidor...



mal aí pessoal...

domingo, 20 de setembro de 2009

Prometo falar a verdade...

...somente a verdade e nada mais que a verdade.

Paulevisk: E aí como era?
Greta: Ah! Era médio...
Paulevisk: Se não é grande é pequeno.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Diamond in the rough

De vez em quando, apostamos nas pessoas erradas. É verdade, não tem jeito: a gente não acerta sempre. Mas tudo bem, porque quando chega aquele momento especial, parece que tudo valeu a pena.

Não sei se é só comigo, mas eu sempre ouço coisas do tipo "não sei como você é amiga do fulano". É fato que eu dou chance demais pras pessoas. Mas há momentos em que vem aquela confirmação, um calor enorme, o tapinha nas costas de quem fez a coisa certa.

E foi isso que eu senti esses dias, sentada no meio da minha rua, com a cabeça deitada no ombro do Helton.

Um beijo especial pra você, uma pessoa muito especial que mora no meu coração.
*Já que ninguém entende minhas sutilezas, o título é uma referência a Aladdin. E o significado disso só ele vai entender.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

República

Tchela: Mas será que a gente consegue arcar com o aluguel só nós duas?

Paula: Na favela, sim. E daí a gente coloca uns contacts coloridos pra ficar bonito.

domingo, 13 de setembro de 2009

Mais Bamerindus pra galera:





E esse aqui não me deixaram incorporar: http://www.youtube.com/watch?v=rvUkVCU-dDg

Times New Roman

Uma quinta-feira pode começar muito mal e terminar nas nuvens, na aurora do seguinte. Aquele colega não significava nada antes, mas hoje você limpa o vômito da camisa listrada dele com papel higiênico. Teve uma paixão avassaladora quando criança, mas quando cresceu e pôde concretizá-la, não a quis mais. Aquele amigo virou amigão. Aquele amigão já não é mais nada. Uma pessoa que nunca te atraiu estrelou na fantasia de ontem à noite.

As ideias se metamorfoseiam, amadurecem. As opiniões mudam. Uma coisa importantíssima hoje pode não ser mais amanhã. E agora, pra mim e pros outros imediatistas desse nosso Brasil: antes de nos desesperarmos, vamos lembrar que nos adaptamos a quase tudo e que temos um poder de superação enorme.

Pra comemorar a passagem do tempo, posto aqui a clássica propaganda da Poupança Bamerindus (que mora no meu coração) e a versão do Jamie Cullum de "What a Difference a Day Made", interpretada originalmente pela Dinah Washington.



Nota

Já é a segunda reclamação que recebo essa semana de beijos sem língua. Sem contar as que eu já fiz no passado.

Dica pros meninos: USEM A LÍNGUA. Cada um tem seu gosto e tudo mais, tem gente que investe mais nos lábios mesmo. Mas acho que não usar at all é pesado, né? Gostaria de dar mais dicas, mas corro o risco de cair novamente na subjetividade.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Me respeita!

Olha gente quando vocês conhecem alguem tem que tentar entender e interpretar a pessoa direito. É tipo, eu falo um monte de merda e você acha que eu não consigo encarar nenhuma merda que você fale pra mim? Poxa se eu tô falando, quero feedback!!! Não sou de ficar brava quando é de fato brincadeira, então pode falar sabe!! Sem limites!

Fica a dica.

A questão é que

preciso postar sobre várias coisas, mas elas dão trabalho. Por exemplo, tou faz tempo pra falar sobre religião aqui, mas é uma coisa que pede maior cuidado. E daí fica mais fácil falar da pessoa cheirosa que veio me ajudar a mexer no computador, né?

Só um desabafo.

Tentações

Gente, tem coisa mais gostosa que homem cheiroso? Meu deus! Me segura!

Na verdade, andei falando com várias pessoas e surgiu bastante nesta semana outra característica importante: senso de humor. Pra mim e pra muitos, uma pessoa engraçada ganha um charme incrível. Não tem nada melhor do que rir horrores com alguém. Pessoalmente, adoro estar rodeada de pessoas engraçadas. Crio uma empatia quase imediata com um engraçadinho, torna as coisas muito melhores.

E uma dica pros conquistadores de balada (mas não restrita a eles): ser engraçado não é uma tática apenas aos não-tão-bonitinhos, é uma forma de fugir do xaveco ruim. Conheci caras pelos quais não tive, de imediato, vontade de beijar. Mas depois de rir um monte e de uma conversinha agradável, tudo mudou. É realmente uma coisa incrível.

Um beijo aos engraçadinhos, vocês merecem.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Chico

Tchau, endométrio, tchau. Já vai tarde.

Ufa.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Estou grávida

de gordura.

O amor acaba

de Paulo Mendes Campos

O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.

Heal me, my darling.

Nossa, que saudade de quando o fim de semana significava sexual healing na certa. Ser solteiro é muito divertido, mas é difícil, galera.
Vai Ben, toca uma pra gente, toca...



(Acho a versão dele mais sensual, mas falta a POTÊNCIA vocal do Marvin Gaye.)

- Marcela, acho que seus hormônios estão desregulados

Oi?

domingo, 6 de setembro de 2009

Deixou uma lembrança

Era uma noite fresca. Nenhuma estrela no céu. São Paulo.

O copo de leite pela metade e o os farelos de biscoito ao redor do prato. Aquela decoração me faz querer fumar um cigarro e marcá-lo com um batom vermelho. Era tudo vermelho. Que época!

À meia noite ele costumava vir e me oferecer presentes. Lembro que sua barba arranhava meu rosto. Era excitante vê-lo entrar e sair, chegar e partir. Uma vez por ano e estava agendado. Era natal e eu dei pro Papai Noel. "Me chama de Bill", ele dizia.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tchela, por Paula.

Brincamos de nos entrevistar. Aqui vão as minhas respostas pras perguntas da Pau:



1. Qual a sua comida preferida? Por quê?
Macarrão, porque é gostoso.

2. Se você pudesse ser um animal, qual seria e por quê?
Seria uma leoa, porque elas são fierce. Elas caçam – isso deve ser muito divertido-, são ferozes, mas são fêmeas e tomam sol.

3. Se você pudesse ser uma cor, qual seria e por quê?
Seria vermelho, porque das primárias é a melhor.

4. Quando está apaixonada, prefere cortejar ou ser cortejada?
Ser cortejada, com certeza.

5. Na cama, quem dita as regras? Você ou ele?
Ele, desde que eu concorde com elas (HAHAHAHA). E desde que eu não tenha preparado uma surpresa e decida assumir o controle.

6. Uma fantasia.
Pegar um cara bem delícia, bem inteligente e engraçado e passar o dia com ele num barco no Mediterrâneo (tipo aquele clipe brega da Nicole Scharmnhweger, das Pussy Cat Dolls).

7. Uma parte do seu corpo.
Boca

8. Uma parte do corpo dele.
Bunda

9. Quem nasceu primeiro, o ovo, a galinha ou a Dercy?
Dercy, a mãe de todos os ovos.

10. Jesus Cristo ou Luz?
Cristo, porque não acredito no Luz.

11. Se a sua vida se resumisse em uma palavra, qual seria?
Drama (HAHAHAH)

12. Você tem 21 anos, mas você é jovem?
Sou jovem e velha, depende.

13. O prazer em centímetros.
19 já tá de bom grado.

14. Como você gostaria de morrer?
Sem dor e vendo o pôr-do-sol na praia.

15. Dinheiro ou beleza?
Nenhum? Não sei.

Paula, por Tchela.

Brincamos de nos entrevistar. Aqui vão minhas perguntas e as respostas da Pau sobre as questões da vida:


1. Qual é o sentido da vida pra você?
O sentido da vida é o sorrido doce das criancinhas, que a gte pode por no forno e comer. Hahaha. Acho que não existe um sentido, é meio que caminhando contra o vento sem lenço e sem documento.

2. "Antes só do que mal acompanhada" ou "Mais vale um burro que me carregue do que um cavalo que me derrube"?
Ultimamente eu tenho sido derrubada por vários cavalos, mas acredito! Antes só do que mal acompanhada. Ser solteira é lindo e não existe amor mais satisfatório do que aquele por si próprio. Estou me descobrindo sabe, mentalmente, fisicamente, é aquilo né "antes de dar o edi eu jurava que era crente". E ser crente é fucking boring.

3. Pessimismo ou otimismo? Por quê?
Ai, não quero revelar. Sempre fui pessimista, mas estou acreditando no otimismo. Reclamar é engraçado mas é chato. Quero mais é ser feliz e acreditar, quem não acredita não petisca (hahaha, acho que não é isso).

4. Acredita em um deus? Qual?
Me acredito!

5. Acredita em política?
Não. Política no âmbito da politicagem eu tenho total desprezo, quanto à própria organização política brasileira, acho que ela só vai funcionar quando as pessoas "funcionarem", é uma troca sabe, não é eles lá e nós cá. E se as pessoas não se educarem, porque tem muita gente que tem educação mas não usa, a classe média e alta têm que aproveitar as oportunidades que recebem, as suas ferramentas de pensamento e PENSAR! E fazer, agir, lutar. Quando isso acontecer a política vai começar a funcionar.

6. Acredita no poder individual de transformação social?
Sim!! Do individual ao coletivo.

7. Jesus é fiel mesmo?
Jesus eu não sei, só sei que se Deus é brasileiro ele é Flamenguista!! Mengão é seleção e a raça é Rubro Negra.

8. Perdoaria traição?
Não! Acho que se você quer namorar e essas coisas, tem que ter palavra. O mínimo que a pessoa tem que fazer é cumprir o que promete, senão, não prometa! Por isso não acredito mais em namoros, não quero ser traída, então prefiro deixar o outro bem livre, se sentir vontade de ficar com outras pessoas fique, quero que esteja comigo porque quer estar, não porque prometeu estar e tá com preguiça de terminar e aí vai levando uns mil anos de namoro daquele jeito mais ou menos.

9. O que te faz feliz?
Rio de Janeiro.

10. O que te faz questionar a verdacidade da nossa realidade palpável?
Não entendi a pergunta. Hahahaha. Acho felicidade em excesso uma mentira. Ninguém consegue ser tão feliz assim, e quem parece que é está mentindo. Desprezo essa gente.

11. O que te tira do sério?
Pinto nas costas. Sério. Hahahah. Passou por trás de mim e esfregou o pinto nas minhas costas, cara, fico muito puta.

12. É ativa ou passiva?
Analmente você diz? Hahahaha. Acho que no jogo de sedução eu sou ativa, odeio caras dando em cima de mim, prefiro visualizar a presa e ir a caça. Mas em outras situações prefiro ser passiva. Acredito em caras que sabem o que fazer, só eu sei o que eu passei.

13. Se fosse homem, como acha que seria?
Pintudo e gostoso. Estaria seguindo carreira militar, forte, acho que legal e agradável, além de determinado e decidido. Algumas vezes iria ter que comer as minas e sair fora, mas faz parte né.

14. Para um cara te deixar louca, é só ele...
Pescoço. Eu derreto. Aquela respiração meio quente, com dedos acariciando o meu pescoço, estilo vampiro amaciando a presa mesmo. Adoro calor alheio e mãos. Por isso que eu amo o Edward, se bem que ele é frio, enfim...

15. Para deixar um cara louco, você simplesmente...
Hahahahah. Acho que estar lá já é mais que o suficiente. Porra, sou gostosa e tô lá, agora é contigo amigo.Brincadeira, mas não posso sair revelando assim, prefiro ter umas cartas na manga.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Jogos e dificuldades

BODIEI. Cansei.

Tem horas que precisamos parar de lutar contra a corrente e fucking let go das coisas. Parar de dar importância pra tudo e pra todos. Parar de ficar controlando tudo e todos. Nos importarmos mais com nós mesmos e com as coisas que temos a fazer.

É uma pena quando sentimentos estão envolvidos, porque torna mais difícil colocar isso em prática. Às vezes nossa mente, que era uma casa com vários quartos, torna-se uma kitinete. Entende? E nessa época, tem sido assim.

Em certos momentos eu expando pra alguns quartos. Tem horas em que há uma mansão na minha alma e sinto uma paz tremenda. Mas agora tá apertadinho. Vamos nos respeitar mais? Vamos. Respeito.

É só isso que digo pra mim mesma e pras pessoas que se identificarem.
E um beijo especial pro Lucílio, que sentiu falta de eu escrever mais abertamente, sem firulas, como se estivesse falando com alguém (não que tenha sido o caso, mas já é uma mudancinha, vai?)

- Você é linda justamente por ser quem você é.

Ok. Posso ir lá chorar agora?