quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Esquentadinha na minha...

Graças à Tchela a lembrança desse vídeo tem animado minhas manhãs. Toda vez que eu lembro me mato de rir. TODA VEZ!!!

Como fazer (mal) um simples trabalho de faculdade em 5 horas



Tarefa: fazer análises críticas de dois textos
Tempo: cinco horas

20h - 21h: demore uma hora pra chegar em casa
21h - 22h30: tenha um colapso nervoso e chore muito
22h30 - 23h: veja sites e vídeos idiotas para se animar
23h - 0h: converse com sua amiga sobre os problemas
0h - 0h20: termine de ver aquele episódio de The New Adventures of Old Christine que ficou pausado quando sua amiga ligou
0h20: hora de começar a fazer o trabalho
0h25: hora de começar a fazer o trabalho
0h30 - 1h: Um texto você já leu. Veja as partes grifadas e escreva o que você lembra de ter pensado sobre isso. Não releia. Parta para o próximo texto, deste você leu apenas 1/3. Introduza o assunto falando sobre a introdução do autor e, como você não leu o resto, insira sua opinião viajada logo em seguida. Folheie as páginas e leia rapidamente alguns parágrafos que começam com "Isto é", "Portanto", "Podemos entender que" etc. Isso não ajudou nada, então continue dando sua opinião. Uma dica: antes de começar a escrever, mude a fonte para Tahoma 12. Assim que você completar uma página, contando com cabeçalho, sinta-se realizado. Pronto, seu trabalho terminou e você pode ir dormir para amanhã continuar sua rotina de merda.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Jesus manero

Duvido isso não te animar.


Vá para jesusmanero.com e seja feliz.

sábado, 25 de setembro de 2010

Conversas antigas

Estava trabalhando ontem à noite, quando achei no Google Docs um arquivo chamado “conversa”. E, é claro, decidi fazer uma pequena pausa pra ver o que era. A conversa entre mim e o meu ex era de cinco dias após nosso término, e mesmo se não tivesse uma data no Docs, a angústia das minhas mensagens já deixaria claro o quão recente tinha sido o fim. Confesso que foi muito triste de se ler. Um misto de vergonha e pena de mim mesma.

Em pouco tempo, tudo daquele momento veio à tona. Como estava o dia, quais eram meus pensamentos na hora, como eu falei dessa conversa depois e provavelmente mostrei pra alguém. Mas não sei quem. A cada coisa que eu dizia no passado, me vinha no presente uma careta ao rosto e aquele pensamento horrível do irremediável “Nããão! Por quêêê? Por que você disse isso?”.

E o que eu mais quis era aparecer lá no dia 30 de junho de 2009, mexer nos meus longos cabelos que hoje não tenho mais, deitar a bochecha no topo minha cabeça e falar para a coitada que digitava: “Não adianta se justificar agora. Não adianta convencê-lo de nada agora. Já foi. Ele não quer ter essa conversa, você percebe? Qualquer gentileza dele neste momento são migalhas que você não quer. Não se humilhe, vai dar tudo certo. Em menos de três meses você não vai querer mais vê-lo pela frente e vai viver um monte de coisas. Esse momento aqui não serve pra nada”.

Mas a gente sabe que isso é uma grande besteira. É claro que serviu pra me fazer quem eu sou hoje e bla bla bla, tudo aquilo que já sabemos. O que me ocorreu agora é que a humilhação do passado é o que torna ainda mais vitoriosa a conquista futura. É a cereja do bolo da superação. E tá ótimo assim.

A mini-craque


Lá estava ela, a cabeçuda. A menos de um metro de mim, vivendo por aí com uma cabeça gigantesca. Digna de um E.T., juro. Não digo isso pela raiva. É a cabeça. Era enorme em cima e fazia uma curva brusca para baixo, onde se encontrava com o pescoço a um tamanho normal.

Olhei muito. Fiquei lá, mirando os raio lasers dos meus olhos naquele crânio bizarro e superdesenvolvido. Que horas ela vai se tocar? Que horas a cabeça dela vai olhar pra trás, notar meu olhar assassino e entender o quanto estava sendo inconveniente? Quando essa cabeça vai explodir? Não é possível que não esteja sentindo todo esse ódio direcionado!

É. Mas não sentiu, não explodiu e não se tocou. Desisti. E a cabeçona ficou lá intacta, enquanto o pagodão alto de seu celular, feito especialmente para irritar os outros, ecoou pelo ônibus todo na sexta-feira mais cansativa de todas.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Falível, transitório, transitivo

Me tiraram a cidade, o sangue, o sotaque.
Lá se foi a identidade,
Vejo de longe a vida que seguiu.
Não estou lá.
Não estou cá.
- Pega o passaporte na gaveta.
A do meio.
Vou guarda-lo na estante.
Qual o ônibus que eu tenho que pegar mesmo?
Vou procurar no google maps.

domingo, 19 de setembro de 2010

Dogs Days Are Over

Hapiness hit me like a bullet in the brain.
Can you hear the horses?
'Cause here they come


Algumas fases negras demoram a passar. Dá trabalho, e negar a merda da situação toda não leva a nada. Tem que batalhar. E, depois, vêm os louros. A paz. E os cavalos. Quanto tempo vai durar essa felicidade? É pra valer mesmo?

Não importa. Ela tá aqui. And the dog days are over.



A apresentação abaixo é a do VMA. Ela tá linda e cantando incrivelmente bem. Obs. Jaret (hot) Leto é quem chama o show dela. Tem como errar?

Vidência


- Você consegue ver coisas nas pessoas só olhando pra elas? Sem usar as cartas ou os búzios?, perguntei à cigana, cartomante, mãe de santo Madalena, do viaduto do chá.
- Sim, claro. Você, por exemplo. Seus olhos. Eles são firmes como o mar.
- O mar é firme?
- O mar é forte. Você tem um fuxico com Iemanjá.
- E nele? O que você vê?, e olhei pra um dos meus poucos e melhores amigos, agachado desconfortavelmente aos meus pés, empunhando um gravador.
- Ele é uma pessoa muito iluminada.

Isso eu já sabia. Então, Madalena pegou as conchinhas com as duas mãos e jogou-as de volta à mesa improvisada de papelão, coberta por um pano branco.

- Ele vai fazer uma viagem pro trabalho e vai ser muito feliz. Ele vai gostar tanto que vai ficar por lá mesmo.

Mais tarde, voltando para o carro, voltei a pensar nisso.

- Então quer dizer que você vai viajar.
- Nossa, vai ser ótimo.
- É, desde que você não pare de responder meus emails, fico feliz por você.

Verdade no cu dos outros é refresco!

Não posto aqui há mil anos!! Confesso que toda vez que eu tento, simplesmente não consigo pensar em nada legal, engraçado e relevante para compartilhar. Talvez porque não esteja acontecendo nada na minha vida. E quando eu digo "nada" quero dizer "nada"! Eu estudo e assisto True Blood. Boooooring! Eu sei...

A realidade é a seguinte: voltei para o cursinho e estou estudando muito para passar em uma boa faculdade de jornalismo. Sim, já tenho 23 anos! Sim, não lembro química! Sim, estou vendo coisas de biologia pela primeira vez! Mas quer saber? Me permito! Me permito devido todos esses clichês que existem por aí de: "a gente só vive essa vida uma vez", "do que adianta ter as coisas hoje e ser infeliz amanhã?", "dinheiro não compra felicidade", etc. Cansei de correr com a minha vida e esquecer quem eu sou para me adequar ao que os outros precisam que eu seja só para que eles se sintam bem com suas vidas miseráveis.

Enfim, eu sinto como se eu tivesse uma dívida comigo mesma. Por não ter me permitido estudar o suficiente para o vestibular em 2006 e por não ter me permitido, nesses quase 4 anos de economia, ser feliz e buscar algo que eu curta e seja boa. Me senti burra muitas vezes, abaixei minha cabeça, ignorei minhas vontades, entre outras coisas, em troca do que? Dois estágios chatos e muitas pessoas que mesmo convivendo comigo durante anos nem me conhecem. Não que a culpa seja delas, como conhecer alguém que não conhece a si mesmo?? Difícil!!

Enfim...

Espero pensar em mais coisas para postar.
Saudades!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Insistência

- Dá pra ver que derrubei sorvete de chocolate na minha blusa?
- Dá.
- Sério?
- Aham.
- Jura? Esses dois pontinhos? Você percebeu?
- Sim, dá pra ver.
- Que merda. Mas parece que é comida ou só uma sujeirinha qualquer?
- Tchela, você precisa passar uma água nisso.
- Ai, sério?
- Sim.
- Tá. Mas você sabia antes de eu perguntar? Ou você só notou porque eu falei?
- Tchela, vai limpar isso. Sério.

**

- Então, o que você acha? Ele tava dando em cima de mim?
- É, não podemos dizer isso com certeza.
- Sério? Mas e essas vezes que ele veio falar comigo? Ele não sabe que eu sou legal, então não teria outro motivo pra vir falar comigo. Teria?
- Não sei.
- Então, e flertando? Ele tava flertando, né? Com aquilo que ele falou?
- Então... não podemos dizer isso com certeza.
- Por quê?!
- Precisamos ver como a coisa anda daqui pra frente.
- Tá. Mas ele tava demonstrando interesse, né?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Numerologia

0 homens
112 exercícios de física
0 caronas
5 reais na carteira
8 prêmios para Lady Gaga



17% de chances de inverter a situação.

domingo, 12 de setembro de 2010

Melhor amigo


"Você diria isso a sua melhor amiga?", me perguntou Ms. Angry Cook. "Com certeza não", respondi. E me dei conta de como me trato mal em alguns momentos. Não apenas eu como 90% dos meus conhecidos também têm esse comportamento.

Acontece que, vendo de fora a situação de um querido, conseguimos, com calma, avaliar o cenário e dar uma opinião construtiva. Mesmo se admitirmos a parte negativa, sempre ressaltaremos pelo menos um ponto positivo como oposição, nem que seja apenas a lição por trás da merda. Porque não queremos ver nosso amigo pra baixo, porque sabemos da capacidade dele de reverter a situação, porque sabemos que não é o fim do mundo.

E por que não tentar fazer isso com nós mesmos? Se não nos queremos ver para baixo, sabemos de nosso potencial e da reversibilidade do jogo? Naquele momento da conversa, pratiquei o exercício: fingi ser melhor amiga daquela pessoa que reclamava de si mesma azedamente. E me dei conselhos bem legais. Se posso ser carinhosa e compreensiva com meus amigos, então por que não sê-lo comigo mesma? Por que não ser seu próprio melhor amigo?

sábado, 11 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O coração fica aflito...bate uma a outra falha

Olho e o escuto, ele canta belos versos com palavras doces. Tocava e fazia de seu instrumento um braço, uma continuação de seu corpo.
Fomos juntos e com mais alguns para uma cerveja para eu poder continuar a apreciar e docilizar a vida por intermédio deste homem.
Chegamos, ele com seu esplendor e eu com meus olhos. Notava-o como se tudo tivesse apagado e só ele transbordando luz.
Enfim ele olha para mim com um rosto tímido, de voz forte e buchechas rubras. Abriu um sorriso do tamanho do deslumbramento que eu estava sentindo por ele. Sempre verdadeiro
Continuamos sós, e ingenuamente acreditei que aquele corpo e voz seriam meus durante alguma noite.
Eis que em seguida, surge uma voz resplandescente, de mulher, segura, avida por reconhecimento.
Ele a olha com a mesma surpresa que um garoto tem ao descobrir no presente o velho brinquedo que já havia desistido de ganhar, mas que por algum milagre aparece na cesta de presentes de seu aniversário.
Ele fascinado por ela, por tudo, pelo seu corpo, sua voz, seu jeito e suas belas mãos.
E eu no canto a observar esse encontro que por crueldade do destino me deixou invisível perante tantas cores, vozes e corpos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pipoca de chocolate

- Matheus, me dá mais uma?

- Ah, não, Renata! Vocês duas tão comendo toda a minha pipoca!

E rimos juntas do menino irritado. Eram daquelas pipocas doces prontas da Yoki, que vinham num saquinho como se fossem salgadinho. Acho que isso nem existe mais, o que é uma pena, porque eram muito boas. A do Matheus era de chocolate (a melhor), e ele não queria dividi-la com o resto dos colegas que brincavam com ele debaixo da árvore no Parque Ibirapuera, na excursão da escola.

Ele continuou comendo, ainda franzindo o cenho. O chocolate coloria as pequenas rachaduras que ele sempre tinha na boca. A língua dele também era meio rachada, coisa fácil de notar, porque toda vez que ia chutar forte a bola, ele dobrava e mordia a língua. Na queimada também: eu ficava hipnotizada olhando aquele rolinho rosa claro sendo mordido quando, de repente, recebia uma bolada na perna. “Senta, Marcela, pegou na sua perna que eu vi!”

Um dia, cheguei chorando na escola porque minha mãe havia me massacrado no carro, não sei por quê. Ele veio tentar entender minha tristeza e, de repente, estávamos os dois, de 10 ou 11 anos de idade, conversando sobre as nossas mães. “Quando faço algo certo ou legal, ‘não é mais que minha obrigação’. Mas se saio da linha um tiquinho, nossa, eu sou a pior pessoa do mundo!”, desabafou, para o meu espanto. Ele sabia exatamente como eu me sentia. “Ééééé!”, falei um pouco alto demais, apontando pra ele e arregalando os olhos. Incrível.

E eu ainda estava com vontade da pipoca.

- Matheus, você vai me matar se eu pedir mais uma? É a última, juro!

- Pode pegar – disse, oferecendo tranquilamente o pacote.

- Ei, por que ela pode e eu não? – protestou Renata, enquanto eu sorria com satisfação e colocava uma pipoca de chocolate na boca – É PORQUE VOCÊ GOSTA DELA?

Arregalei os olhos e segurei a respiração. Ele ia acabar comigo. Não acredito que ela perguntou isso! Ai meu deus, ai meu deus!

- E se eu gostar? Qual é o problema? – desafiou.

Engasguei.

- Nenhum, nenhum...

Closure


A gente quer muito muito muito aquele ponto final catártico e cinematográfico, que vai selar a vitória sobre as emoções e sinalizar a época de novos caminhos. É lindo, mas nunca acontece. Não quando queremos.

E daí, um belo dia, quando o ponto final já foi dado há tempos e você nem se deu conta disso, aquela cena bombástica acontece. E já não significa mais grande coisa. Você não precisa mais dela. E o mérito é todinho seu. Enjoy.

domingo, 5 de setembro de 2010

Top 10: Você sabe que não amadureceu quando...

1. Você paga um pauzinho secreto pro Justin Bieber.
2. Você fala "yes" quando acerta um exercício de física.
3. Você se imagina sendo madura e conquistando seu professor.
4. Você pesquisa sobre a vida de um gatinho no orkut e no google.
5. Manda o perfil dele para os amigos gays para saber se ele também é.
6. Imprime o boleto da inscrição da fuvest.
7. Espera sua mãe acordar da soneca de bom humor para avisa-la que gastou o dinheiro dela sem pedir.
8. Faz uma performance da Lady Gaga seguida de Britney Spears no seu quarto de frente para o espelho.
9. O mais próximo de sexo na sua vida é um seriado (True Blood);
10. Escreve um post sobre isso no seu blog para parecer que não se importa em ser uma criança de 23 anos.

Pequenas felicidades

Minha impressora está funcionando.

Intimidade

Numa bela tarde de sábado, estávamos eu e Mr. Whore conversando na sacada da casa dele. Nota: Mr. Whore é homem. E hétero.

Eu: Nossa, essa piscina é demais! Vamos chamar a Paula e fazer uma pool party?

Mr. Whore: Não dá, ela tem tido cólica esses dias.

Eu: Verdade, ela tá menstruada... pera! Como VOCÊ sabe disso?

Mr. Whore: Ela fica reclamando do meu lado o tempo todo de TPM e cólica. Mas eu também preferiria não saber.

Eu: Ok. Vamos tentar marcar isso pra depois da menstruação dela e antes da minha. Quando desce pra você?

sábado, 4 de setembro de 2010

Bloqueio!!!!

Gente!!!

Eu estou muito sem criatividade!!!!

Tenho estudado muito e não sei mais o que postar. Por favor me mandem temas que vocês querem ler!!!!

Bjoooos =*