segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Haiti

é aqui!

Só queria mencionar que racismo não é chamar alguém de "preto", mas tratá-lo como uma pessoa inferior a você. No Rio essa palavra é usada mais naturalmente, mas aqui em São Paulo todos ficam chocados quando é mencionada. E eu vejo isso como um reflexo do racismo embutido, que as pessoas ficam preocupadas em expor.

Outro ponto importante é a indiferença que a gente adotou para seguir o nosso dia-a-dia, é como se fosse tudo bem existir moradores de rua, tudo bem pessoas não terem lazer no fim de semana, tudo bem sua casa estar em um bairro feio e mal cuidado, tudo bem a pessoa nascer e morrer na merda, tudo bem frequentar a escola por 10 anos e não aprender a escrever ou a ler direito, tudo bem não ter trabalho e ficar jogando bola na rua o dia inteiro até inventar uma burrada pra fazer. Tudo bem, né?



Quando você for convidado pra subir no adro
Da fundação casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos e outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como pretos
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados
E não importa se os olhos do mundo inteiro
Possam estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque um batuque
Com a pureza de meninos uniformizados de escola secundária
Em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada:
Nem o traço do sobrado
Nem a lente do fantástico,
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém, ninguém é cidadão
Se você for a festa do pelô, e se você não for
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui
E na TV se você vir um deputado em pânico mal dissimulado
Diante de qualquer, mas qualquer mesmo, qualquer, qualquer
Plano de educação que pareça fácil
Que pareça fácil e rápido
E vá representar uma ameaça de democratização
Do ensino do primeiro grau
E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital
E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto
E nenhum no marginal
E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual
Notar um homem mijando na esquina da rua sobre um saco
Brilhante de lixo do Leblon
E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo
Diante da chacina
111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos
E quando você for dar uma volta no Caribe
E quando for trepar sem camisinha
E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

RP Fera Ferida 2

Acho a vibe da música com o Caetano bem melhor. Bem mais fera ferida

domingo, 29 de novembro de 2009

Algumas saudades

Artistas mudam, evoluem, crescem profissional e musicalmente com o tempo. Mas não todos. Aqui mostro três exemplos de cantoras de quem eu gostava (ainda que eu fosse bem mais nova e com senso crítico pouco apurado) e que agora são broxantes comparadas ao que poderiam ter crescido.

SHAKIRA

Antes: Ela era ela. Tinha a dancinha dela, tocava violão e era sexy/misteriosa sem tentar demais.





*Saudades. E ela ainda fala sobre gostar de ter peitinhos. Respeito. E eu AMO as flautinhas. Lô lê lô lê lô lêêê, lô lê lô lê lô lêêê...

Depois: Tenta demais ser sexy e as músicas estão completamente descaracterizadas.




J. LO

Antes: Não era graaande coisa, mas lembro com carinho do começo da carreira. E ela arrasava dançando nos clipes.





*Adoro clipes/músicas sobre o amor ser mais importante do que dinheiro. Respeito.

Depois: Gente, o que é esse clipe? Ela tá branca, com um cabelo nada a ver, cantando coisas nada a ver e sendo completamente nada a ver. É simplesmente ruim.



MARIAH CAREY

Antes: Usava a PUTA voz dela para o bem.



*To-can-te.



Depois: Usa a PUTA voz para o mal (e para ser puta).

sábado, 28 de novembro de 2009

Geysa

Nova boneca da Geisy.


*vem com jalequinho!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O jeito que você acorda...

define o estado de espírito em que você se encontra.

Às vezes a gente acorda indiferente, levanta e faz o que tem que fazer. Outras, a gente pula da cama disposto. Muitas delas é com sono, mas existem aquelas em que é de extremo cansaço, mas não físico, psicológico mesmo. Quando você sabe que não tem mais o que fazer em relação a tal situação ou quando algo ruim vai acontecer porque você é o agente dessa ação.


Enfim...

Top 10: Pessoas desagradáveis no ônibus

Como transporte público é a minha vida, decidi fazer um top 10 de pessoas que não sabem respeitar o espaço público e enchem o saco alheio.


1. Pessoas que cantam
Eu sei que as vezes você está ouvindo música e perde a noção, mas meu, você não está na sua casa e eu não preciso te ouvir cantando Metallica com o inglês zuado.

2. Pessoas que dormem em cima de você
Entendo que é foda trabalhar, estudar e pegar busão, mas se você não está na janela, desencana do cochilo. Porque no fim você acaba caindo pro lado e dormindo no ombro da outra pessoa.

3. Adolescentes
Que tal ficar em casa no msn? Sinceramente, não sei se é necessidade de aparecer, falta de educação, ou se eles só são uns burgueses alunos do Arquideocesano que acham que a vida gira em torno deles, mas porra, fala baixo caralho!! Independente de ser emo ou não, eles tem essa coisa de ficarem gritando, estejam eles rindo ou brigando entre si. Totalmente desagradável master plus.

4. Pedintes
Ok, você foi no Hospital das Clínicas e precisa de dinheiro para o remédio. Eu entendo que chegar a esse ponto, se não for enrolação, é muito desespero. Mas eu não sou mega rica, se fosse, teria uma ONG pra ajudar as pessoas. É chato esse sentimento de culpa de ter condições melhores que a do pedinte e ao mesmo tempo não ter como ficar doando.

5. Pessoas carentes de atenção
Quando é velhinho eu geralmente sou super simpática e fico conversando e tals, por mais cansada que eu esteja. Mas essas pessoas que ficam puxando assunto é muito chato. Poxa não tô pegando ônibus para fazer amizade, está calor/frio, puta sono e enjoei das minhas músicas do meu mp4, será que não dá pra gente ficar em silêncio??? Obrigada.

6. Motoristas que acham que o passageiro nasceu equilibrista
Que é um saco pegar trânsito eu entendo, agora pegar trânsito pra viver é uma puta merda. Mas poxa, pegar transporte público já não é aquela maravilha e ainda ter que ficar fazendo o impossível para não sofrer um traumatismo craniano ao longo do percurso, é foda!

7. Velhinhos na hora do hush
Eu realmente fico triste em ver pessoas idosas tendo que depender de coisas públicas e super rezo para poder dar uma boa velhice aos meus pais e conseguir ter uma eu mesma, mas está todo mundo ralando nessa vida e aquela hora em que está todo mundo saindo do trabalho para ir pra casa ou faculdade é um momento em que a galera está quebrada. Já pegou trânsito de manhã, ralou o dia inteiro, provavelmente se estressou no trabalho, e a gente só quer sentar e relaxar um pouco. Custa nada não pegar ônibus nesse horário. Mas é impressionante como é quando está mais cheio de velhinhos no ônibus e não daqueles que trabalham, mas que saíram para resolver alguma coisa. Resolve mais cedo! Por favor...

8. Pessoas com tique na perna
Poxa, a gente está lá quietinha e vem um idiota ficar batendo a perna no chão e tremendo o banco. Se eu quisesse ficar tremendo, acendia uma velas e sentava na máquina de lavar.

9. Pessoas roubando o seu lugar
Você está lá, caminhando em direção ao lugar vazio ou na frente dele esperando a pessoa que estava sentada sair, quando vem alguém correndo e senta. Dá vontade de dar uma bolsada na pessoa.

10. Gente ouvindo música pelo celular, sem fone de ouvido
Não! Eu não gosto de Inimigos da HP ou Chicão e Chicrete! Além disso, eu não quero participar do filme da sua vida e a trilha sonora é sua, só sua.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

RP “Top 5: Revolução Cock and Tales”

Achei tudo isso muito relevante. Nem todas as músicas de que gostamos são engajadas socialmente ou possuem propostas inovadoras ou complexas musicalmente. Nem todos os livros que lemos são obras clássicas merecedoras de prêmios Nobel. A arte não precisa ser sempre uma grande aquisição intelectual. Acredito que tudo serve pra algum propósito, cada coisa em sua hora.

Há situações em que eu escolheria ler Clarice porque preciso me reavaliar, repensar profundamente minhas ações e meus pensamentos. Noutros, Ruy Castro, pra conhecer a vida e obra de alguém. Gabriel García Márquez pra me embasbacar. Mas tem momentos em que não tenho cabeça pra nada, então vou ler "O Diário de Bridget Jones", que é engraçadíssimo e sempre me faz sentir melhor.

Se quiser um momento romântico, ouço "Walking After You", do Foo Fighters. Se estiver brava ou meio chateada, tenho uma vibe meio anos 90, procuro ouvir Bush ou Alanis ("Jagged Little Pill"). Quando estou feliz e me sentindo bem comigo, Red Hot Chili Peppers. Se for andar/correr no parque, black music. Pra descer até o chão, Britney, Lady Gaga, funk-tou-sem-calcinha. Pra ter um momento quente a dois (whaaat?), Audioslave sempre does the trick. Lógico que essas também são generalizações, cada banda tem sua música triste, feliz, sexy ou brava.

As pessoas precisam entender que ler a saga do “Crepúsculo” não impede ninguém de se deleitar intelectualmente com “Os Sertões”, não o torna mais ou menos fútil. Ir pra Porto Seguro não faz de você um axezeiro de primeira, nem uma vagabunda, nem um drogado. Fazer uma coisa, gostar de algo, ir a algum lugar, por si só, não pode, nem deve ser um determinante de personalidade, nem de caráter. É possível sim gostar e respeitar manifestações artísticas marginalizadas pelo circuito cult e, ao mesmo tempo, apreciar e entender em toda sua intelectualidade as obras aceitas no nosso meio preconceituoso de classe média.

E é aí que entra nosso blog. Sou aluna de jornalismo sim, quero ingressar no mercado, me provar capaz, ter um portfólio online e provar aos meus empregadores que sou uma profissional de diferentes mídias. Mas também sou eu mesma, sou mulher, jovem, fútil, profunda, chata, legal, preocupada, desencanada, irritada, doce, tantas coisas ao mesmo tempo, que não consigo ser uma só. E nem a Paula. E nosso blog é isso, é tudo que somos e, ao mesmo tempo, não é nem a ponta do iceberg.

É sobre peguetes e “que-cara-é-mais-gostoso?”? É, mas não é sempre isso. Tem posts autoajuda? Tem. Tem reflexões profundas sobre paradigmas sociais? Tem, caralho. Tive minha época introspectiva (e ao mesmo tempo de me jogar nas baladas) em que escrevi de uma forma totalmente diferente da de agora, que é mais livre e oral. Cada texto, cada gênero tem seu momento. Eu não preciso e nem devo ser literária ou jornalística 100% do tempo. Quero escrever “conversando” agora? Então vou escrever a merda que eu quiser. Quero fazer um conto ou um poema ruim? Faço. Estou num momento brega de fera ferida? Vou falar sobre isso.

Essa sinceridade que nós temos aqui no Cock não nos torna menos relevantes que a menina de Cuba. Só não vamos sair no jornal ou termos a exposição que se dá a um fato relevante para o resto da sociedade. Nosso blog também não muda a vida de ninguém além da nossa. E só por isso ele não deveria existir? Pluralidade é isso, galera.

Duas pessoas me irritaram recentemente. Uma, que não me conhece, me definiu como “doidinha” pelo que escrevi no blog (isso SE a pessoa se deu ao trabalho de LER quem assinou o post), e outra, que não faz parte mais do meu dia-a-dia, me informou de que eu “e as pessoas com quem eu ando” nos focamos demais em relacionamentos e racionalizamos demais sobre sentimentos.

Aos dois idiotas, meus pêsames. Um não faz ideia de quem eu sou e o outro não faz ideia de todos os meus assuntos. Só porque eu posto o mesmo tipo de conversa ou sei lá o que, não significa que seja só isso, né, gente? Pelo amor de deus. Eu odeio ser generalizada, mas uma coisa é verdade: relacionamento humano me interessa. Desde analisar histórias de amor, amizade ou família, até repensar culturas e padrões psicológicos. E, pelo menos superficialmente, acho que isso se expressa aqui. E em nenhum momento eu consideraria isso inferior ao conteúdo do blog da Yoani. São duas coisas completamente diferentes e sem comparação.

É isso que eu tinha pra dizer. Parabéns aos poucos interessados que sobreviveram ao post gigante.

Tarô

Fui consultar as cartas no facebook, e olha o que deu.



Chupa essa termômetro do emprego!!!

Termômetro do emprego




Eu tenho 9% de chance de ter um emprego em 1 mês. Achei idiota.

1º Não me perguntaram meu curso e nem minhas qualificações
2º O que a renda do meu pai tem a ver?
3º Ok...é só uma estatística, vai dar tudo certo...

http://www.termometrodoemprego.sp.gov.br/default.aspx

Top 5: Revolução Cock and Tales

As pessoas estão fazendo um estardalhaço sobre a blogueira cubana Yoani Sánchez, que está promovendo debates sobre os problemas de Cuba e está sofrendo muita repressão do governo cubano por isso. Isso nos faz pensar sobre o poder da internet, assim como na campanha Obama e o twitter no movimento "Fora Sarney". Ao mesmo tempo, existe outra discussão sobre o mal uso da internet, uma vez que todos podem possuir uma ferramenta de comunicação e utilizá-la para motivos banais. Muitos podem ver o nosso blog como um desses exemplos negativos, mas não é bem por aí. Nós também estamos promovendo a revolução, e aqui vai o Top 5 dessas revoluções.

1.

Pelo fim da ditadura dos bons costumes. Se é para falar, nós vamos falar e dane-se se as pessoas vão ficar chocadas, ofendidas e até nos interpretar errado. "Doidinha" é a mãe!!!

2.

Fim da ditadura dos blogs de fofoca.
Ok, eles ganham dinheiro e muitos acessos, mas se for para ler Ego todo dia e escrever sobre a Preta Gil em crises de bloqueio criativo, prefiro morrer pobre.

3.

Fim do orgulho do coração partido.
Às vezes ficamos magoadas, assim como toda a raça humana e queremos falar abertamente sobre isso, não só ficar ouvindo Vinícius e chorando na cama e se perguntando "por quê? por quê?".

4.

Estamos propondo novos conceitos de relevância.
Para alguns, o blog é uma ferramenta de status e portfólio, onde a pessoa vai escrever sobre política, cultura, economia e afins, tornando-se cada vez mais lido e conhecido e se firmando com um ser pensante da sociedade. Só que, depois de um post, essas pessoas sempre estão abaladas de alguma forma com a sua vida pessoal, tentando entender suas atitudes e as do outro. Então vamos combinar que, por mais que você estude e busque soluções para melhorar o país ou simplesmente sua vida profissional, você está ao mesmo tempo tentando entender por que um dia está tudo bem com a sua/seu peguete e no outro não está mais.

5.

Comédia Free.
Tempos de crise minha gente, não é marolinha, então para que pagar por um show de stand up, se você pode ler o nosso blog? Ok, que a qualidade dos nossos posts não são constantes, mas quando acertamos, nossos leitores e nós mesmas sabemos que é um momento muito especial.

Por que eu prefiro o Jacob?

Acho essa pergunta a mais simples de todas pra responder. Mas, antes disso, vou colar aqui um pedacinho de uma conversa engraçada que acabou de acontecer (tenho uma NECESSIDADE de contar as conversas engraçadas - ou não - pros outros, é impressionante!):

Tché: E aí, tá gostando do "Eclipse"? O que achou da interação?
Mrs. Big Head: Ai, meu, sei lá. Eu sou super não sei de que time eu sou. Jacob: quente, sensual, "vamos fazer sexo na floresta". Edward: lindo, fashion, "me tira pra uma valsa".
Tché: HAHAHAHA "fashion"? Prefiro sexo na floresta...
Mrs. Big Head: Sim, eu também. Mas o Edward é muito gato.

Feita essa introdução, partirei para a apresentação dos candidatos:

EDWARD



É o típico príncipe. Está sempre bem vestido (FASHIONCOFCOF), falando as coisas certas na hora certa. Até aí, sem reclamações. Ele é um cara maduro, até porque, pra um homem ter idade mental compatível com a nossa, ele realmente precisa ter 109 anos de idade. Edward é lindo, bem vestido, comportado, maduro, elegante, tradicional. Qual é o problema dele?
Hello? Ele não existe! E ele tira a emoção da vida quando fica se policiando na hora de beijar a Bella ou quando fica enrolando pra poder desvirginá-la (ui) só depois do casamento. Acontece qualquer coisinha e ele já tá freaking out, largando ela sozinha naquela cidade chata e deixando ela pirada, chorando e pensando nele (aliás, ela tem sérios problemas mentais quando se trata dele, não? Mas quem não teria com um cara perfeito e inexistente?).

*Nessa foto ele só tá sexy porque não é o Edward. É o Robert Pattinson como ele mesmo.


JACOB



É o típico cara meio perigoso e excitante, meio confiável e melhor amigo. A combinação perfeita. Ele é quente, moreno, gostoso e não morre de vontade de matar humanos. Ao mesmo tempo em que também é cavalheiro e cuidadoso, proporciona momentos de aventura, adrenalina e experiências de vida (SEXONAFLORESTACOFCOF). Jacob é muito mais engraçado e divertido que o branquelo do Edward, além de ter balls pra ir atrás do que quer (NÃO ser banana é uma característica fundamental num homem. Fundamental).

*Este momento foi tenso, não?

Bom, é por isso que eu prefiro o Jacob. Não é o personagem principal, heroico e perfeitinho, mas quem disse que é isso o que queremos?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

RP Fera Ferida

Essa música é a minha trilha sonora. Sempre escuto e me imagino em um videoclipe dela com cenas da minha vida.

domingo, 22 de novembro de 2009

Fera Ferida


No fundo, todo mundo é um pouco brega. Acabei de ser brega agora, quando redescobri a música "Fera Ferida", do Roberto Carlos, com o vídeo de abertura da novela homônima da Globo, de 1993. Sabe o que é? Ela é umas das novelas mais antigas que me lembro de ter visto, além de seu elemento principal: a presença de Edson Celulari - quem eu amava incondicionalmente (sim, é verdade. Aliás, isso será assunto de outro post).



Voltando ao momento brega, descobri várias verdades nessa música. O pior de tudo foi me dar conta de que a estava ouvindo olhando pela janela, com os olhos semicerrados e concordando com a cabeça. Porque a letra tá muito certa, ela tá certíssima.

Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída...

É lógico. Você vive. As pessoas cagam na nossa cabeça. Não é legal, mas você vive. Segue em frente, se torna uma pessoa melhor, descobre um mundo de amigos, de lugares, viaja. Mas as roupas tomaram no cu e a alma também.

Animal arisco
Domesticado esquece o risco
Me deixei enganar
E até me levar por você...

A pior coisa: você ser esperto e, de repente, decidir não ser mais. Fechar os olhos pro bom senso e simplesmente se entregar à paixão. Dá nisso. NEXT!

O coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci...

É isso. Perdoar, sim. Esquecer, jamais. É ruim, porque às vezes nos lembramos da ferida nos piores momentos e descontamos mágoas em pessoas que nada têm a ver com isso. Mas também é bom se lembrar da dor, porque teoricamente se aprende com os erros.

Me senti sozinho
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar
Um amigo...

Estar na merda é o melhor momento pra ver quem é amigo de verdade. Se há uma coisa legal que a Mrs. Funny me disse hoje é que, em vez de focar na área da vida que não está 100%, eu deveria observar e investir nas que estão bem. No caso, são as amizades, a família, a faculdade. Sr. Ranzinza sabiamente me lembrou de que amores vêm e vão, mas amizade é perene. Clap clap pra nós.

Sou Fera Ferida
No corpo, na alma
E no coração...

Feras feridas são vingativas, inconformadas e desconfiadas. Mas, às vezes, ser fera ferida pode ser tudo que se estava procurando: reviravolta, mudança de ares, descoberta de si mesmo. Mas o mais inesperado e gratificante são as novas ou renovadas amizades. Estas são impagáveis, e os momentos proporcionados pela ferida também. Qualquer outro ser lida melhor com a ferida que a fera. Mas quem sabe ela não seja a que mais aprende? A isso sou eternamente grata.

sábado, 21 de novembro de 2009

Arriba Cásper


Próximo sábado é a última chance de chapar o coco numa festa tradicional da Cásper antes das provas finais. Dizem as más e as boas línguas que o Arriba Cásper é a melhor balada da faculdade. Eu não posso atestar, porque esta será minha primeira tequilada, mas estão todos convidadíssimos. Aqui vão os detalhes:

Bebidas
PISTA: tequila, vodka, cerveja, sex on the beach, jurupinga, refri e água.
CAMAROTE: tudo isso + whisky, ice, energético [banheiro e chapelaria exclusivos]

Preços
PISTA: aluna R$ 35 e aluno R$ 45 | não aluna R$ 50 e não aluno R$ 60
CAMAROTE: aluna R$ 60 e aluno R$ 70 | não aluna R$ 70 e não aluno R$ 80

Bandas
SERTANEJO
Marcos e Marcelo (who??)

SAMBA ROCK
Banda A Cores (whaaat?)

Ponto de venda
Atlética Cásper
Av. Paulista, 900

Local
Mart Center
Rua Chico Pontes, 1.500, Vila Guilherme

Mais informações
www.atleticacasper.com.br

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Idealizações e desejos

Ser conhecido ou reconhecido? Eis a questão.

Não entendo alguns conceitos de algumas pessoas. Como por exemplo, o de ser pop. Não entendo querer ser conhecido sem ser reconhecido. Acho que em certa altura da vida, não compensa mais ser "o fulano gente boa", mas tá na hora de virar o "fulano, ele faz não sei que lá e é tal tal de não sei da onde". Não sei se é porque eu sempre abominei aquelas garotas de blush em excesso no colégio que percorriam toda uma jornada para ser popular e a maioria só conseguia porque beijou o cicrano ou porque ficou bêbada na festa de não sei quem que foi sem ser convidada.

Cada um com os seus objetivos de vida, mas não consigo encaixar isso como suficiente na minha vida. Entendo que ser conhecido ajuda a ser reconhecido, mas é preciso fazer algo palpável para tal. Existem, também, aquelas questões de "ciclo da vida", por exemplo, há um tempo atrás eu fazia parte ativamente de um grupo para pessoas até 20 anos e era conhecida e reconhecida pelo meu trabalho nele, hoje as coisas mudaram e aquela fase passou. Ainda vejo muita gente com a minha idade e até mais velha correndo atrás desse reconhecimento ou fazendo sua manutenção. Mas passou. Com 22 anos e entrando na vida profissional, os objetivos são outros, o foco é outro. Tem que estudar, se especializar, correr atrás. Porque para cada coisa existe o seu momento, e se você perder esse momento, acabou. Não adianta ficar congelado nele porque o próprio nome já diz, congelado é estagnado.

Não dá pra desistir, por mais difícil que seja imaginar como sua casa vai ficar quando pronta, tem que ir colocando os tijolinhos, montando uma fundação firme. De maneira pensada, calculada, mesmo que seja só por estimativa. Impossível 100% de certeza e viver sempre foi um risco mesmo.

Remember me

Acho triste o Robert Pattinson tentando se encaixar com galanzinho americano e o Pierce Brosnan em decadência, interpretando o pai do galã. Sério, se ele não pegar em uma arma nenhuma vez nesse filme, vou ficar mal de verdade.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O mundinho de cada um


Ontem minha amiga Mrs. Cia Lazer comentou comigo “Nossa, você fala bastante a palavra ‘odeio’, né?” e eu respondi “É mesmo? O que eu falei agora que odeio?”. Pronto, esse foi o sinal de que jogo tanto essa palavra fora que nem me lembrava de tê-la dito.

A Mrs. Cia Lazer odeia Hitler e o casal Nardoni, isto é, só usa a palavra associada a um real sentimento de ódio. Pra mim, não. Quando nosso amigo Sr. Ranzinza enche meu saco, logo digo “Ai, te odeio!” ou “Você é escroto”.

Entretanto, “escrota” é uma palavra fortíssima para Mrs. Funny, que quando me elogia com “Que bacana!”, me dá a impressão de ter dito “Pué, pué, crap”. Ela chama a melhor amiga, Mrs. Big Head, de cabeçuda, termo horripilante no meu mundo de significação.

E assim são as contradições semânticas do nosso léxico pessoal. Quanto mais convivemos e conversamos com alguém, mais o mundinho dela se desvenda aos nossos olhos.

Conversar pra mim é isso: descobrir e conhecer tanto o outro como nós mesmos. É uma troca de experiências, de mundos e de significações. Sem isso, confinamo-nos a nós mesmos: o ser mais equivocado, justamente por estar inserido nele mesmo e acreditar nos próprios elementos que o respaldam.

Em minha opinião, nunca se questionar é ignorância. Tomar como verdadeiro algo em que se acredita (porque nunca se sabe tudo) também*. Acreditar na própria interpretação de atos e falas, portanto, é equivocado. Se aprendi algo com meus longos anos de namoro e de amizades é a necessidade de “checar” com o outro o que ele quis dizer.

Senão, seremos todos cabeçudos, escrotos e odiados. E isso não é bacana.

*Aí tem uma discussão sobre fé e tralalá que fica pra outro dia. O que quis dizer é: acredito numa coisa, mas sei que posso me descobrir errada.

Seres evoluídos, uni-vos!

Há no site do Senado Federal uma enquete a respeito do projeto de lei (PLC 122/2006), que pune a discriminação contra homossexuais. Ela visa identificar se a população é contra ou a favor do projeto. Até o momento em que votei, a maioria é contra.

Antônio Prata escreveu um post muito legal sobre esse assunto, sugiro que o leiam. Fora isso, estou irritada demais pra argumentar contra tamanha ignorância. Só peço aos nossos poucos, lindos e fiéis leitores que entrem no site e votem "SIM" no canto direito da tela.

Beijo gay.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Chave para o orgasmo feminino

Video Phone

Gente, a Lady Gaga não tem nada a ver com esse estilo. Achei muito estranha a participação dela.

Números de hoje

10 é o número de peixes no Happy Aquarium
2 são os níveis que faltam para eu ganhar um aquário maior
0 é o número da vagas de estágio na NUBE
5 é a nota que tenho na carteira
12% é a minha vontade de trabalhar hoje

Tila Tequila

Você sabe que é uma perdedora quando alguém como Tila Tequila, lança uma auto biografia e um CD, com direito a videoclipe e turnê.

http://www.myspace.com/TilaTequila



Obs: eu cheguei até ela porque estava pesquisando o Lil Jon.

Você percebe?




Mrs. Funny: É um ciclo. É que nem uma coisa que eu conversei com amigos uma vez, mas acho que todo mundo já conversou pelo menos uma vez na vida. Existe um menino bonzinho. Aí ele se apaixona por uma garota que fode com a vida dele sem motivo. E aí ele fica puto e decide virar putão. E pega uma menina boazinha que se apaixona por ele. E ele, como putão, fode a vida dela sem motivo. E aí ela fica arrasada e resolve virar vadiazona. E pega um cara bonzinho e fode com a vida dele sem motivo. E assim por diante.

I'm not gonna think about her

*Ai, não me canso. E esse é muito fofo

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Como (não) lidar com a depressão

Esse vídeo é um exemplo perfeito de todas as vezes que falamos com as pessoas erradas sobre nossos problemas e elas nos dão conselhos crap.

Obs. Esse cara é ótimo.

Sr. Pênis

Às vezes, os homens não sabem lidar com o que sentem. Então eles viram pra amiga deles, de quem eles estão a fim, e contam um milhão de vezes a história do Sr. Pênis. Nada sexy.

Mas fica de história pra contar no Natal. Aqui vai ela, na versão original:

domingo, 15 de novembro de 2009

Abre a porta Mariquinha!!

Eu não abro não.


Quando a gente começa a se envolver com alguém por mais que as pessoas falem "relaxa", "vai com calma", "não surta Paula", parece que a gente corta o freio e vai descendo uma ladeira tentando apertar o freio mesmo assim. Mas aí conforme vamos convivendo com a pessoa é possível sentir certas verdades e reciprocidades então a descida acaba parecendo mais fácil e segura. Depois dessa etapa o coração da gente parece uma grande propriedade agrícola, assim como o da outra pessoa, e ambas permitem que a outra entre e plante alguma coisa lá. Até aí, tudo bem, você pega a sua enxadinha, o seu saquinho de sementes, arregaças as mangas e vai naquele sol quente plantar as suas coisinhas. Planta um pouco de consideração, um pouquinho de respeito, planta também a confiança, a intimidade, vida social, a oportunidade de decidir coisas importantes, etc. O problema é que enquanto a colheita não chega e você está lá regando sua hortinha, aparece uma praga chamada medo, nessas horas é preciso escolher: se você expulsa essas pragas ou pega suas coisinhas e vai embora.
O complicado é continuar plantando e não fazer nada a respeito das pragas. Pois aí é que nem encher balde furado, concorda?



PS: Fiz o meu melhor, mas metáforas não são o meu forte.

Bad Romance

I want your ugly
I want your disease
I want your everything
As long as it's free
I want your love
Love, love, love I want your love

Decisões

Que tal não tomá-las? Sério.

Queria ter cinco anos de idade neste momento.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Suco de abacaxi com hortelã

Outro dia, estava pensando seriamente sobre a questão abordada pela Tchela em uma conversa, a do suco de abacaxi com hortelã. Ela disse que não entendia as pessoas pedirem uma coisa que não faz diferença, no caso, a hortelã. Refletindo sobre isso ela tem toda razão, é tipo o quiche de whatever com alho poró; não sei quando hortelã e alho poró se tornaram coisas finas e elegantes da culinária, mas...

Então conclui o seguinte: hortelã e alho poró fazendo diferença ou não, contanto que não alterem o preço de simplesmente quiche ou suco de abacaxi, pra mim é bônus.

RePost Tudo muda, até a bermunda

Paul McCartney não tem senso do ridículo né. Acho que casar com uma prostituta perneta faz isso com a cabeça da gente.

Tudo muda, até a bermuda


Quando li que o Slash, no novo disco solo "Slash & Friends", regravou “Paradise City” com a Fergie, eu pensei “Ai meu deus, estão estragando todas as músicas!”. Porém, ao ouvir o som, mordi a língua: não ficou ruim. E vou além, eu GOSTEI!

É difícil pra galera cult repressora admitir certas coisas, como gostar de Britney e descer até o chão com É o Tchan! – ok, essa é velha, mas adoro um remember. E confesso que me vi sendo exatamente o que eu critico.

Pois bem, se Marcelo Camelo acha a Mallu Magalhães demais, Slash tocou com a Fergie, Axl Rose – nos bastidores do VMA 2006 – elogiou a Cristina Aguilera e Paul MacCartney cantou ao lado de Jay Z e Chester Bennington – do Linkin Park -, fazer o quê? Achar ruim por tabela, pra não pegar mal perante a galera?

A Fergie é uma péssima artista porque apela sexualmente, não faz poesia como Chico Buarque e faz papel de ridícula nos clipes? Não. Ela escolheu uma modalidade musical e trabalha duro nela como qualquer outro cantor. Vale a pena ler o perfil dela na Rolling Stone pra abrir um pouco a mente.

Pra mim, música é como quase tudo: tem hora e lugar. Dá pra curtir qualquer estilo, dependendo da ocasião. Lógico que cada um tem sua preferência; é bem difícil se livrar de preconceitos e da própria subjetividade. Mas fica o pensamento: que bom que eu ouvi antes de opinar (pra fora, porque pra dentro confesso que já tinha metido o pau).

Aqui vai “Paradise City”, na minha opinião, bem sexy e pronta pra ser uma fuck song:



E aqui a inusitada apresentação de Paul com Jay e Chester:

Jogatina teaser




Um filme de Geison Ferreira


ADOREI!!!

Em nossos corações

Tché: Você mora no meu coração.

Mrs. Funny: Eu sei que eu moro tipo no puxadinho, atrás da mansão do Fasô e dos sobrados do JP e do Samuel. Rola um Cingapura, e aí tem eu no puxadinho, com minhas roupas pra fora da janela e eu lá dentro dormindo de tênis.

Sinceridade

Tché: Eu quero um homem, Mrs. Big Head... não quero mais moleque.

Mrs. Big Head: A Bela e a Fera, alou? Ai, Marcela, a gente sempre fala isso. Mas no fundo a gente quer o quê? A gente quer fazer o homem, transformar e depois olhar e pensar: "Nossa, eu sou o máximo.. olha como ele evoluiu.. graças a mim. Próximo paciente".

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Novos Indicadores Sociais

Hoje, eu estava voltando de um seminário de economia criativa na Fundap e, para quem não sabe, existe uma tendência de se criar novos indicadores sociais que realmente sejam capazes de medir o desenvolvimento de um país - como a felicidade e a autoestima das pessoas, ou seja, mensurar o intangível. E aí no ponto de ônibus na Paulista, tinha um casal em crise. Pelo que eu entendi, eles estavam ficando, e a menina desconfiou de alguma coisa do cara e foi fazer uma surpresa em frente a faculdade dele para brigar. Até aí normal.

No começo ele ia até ela e tentava conversar enquanto ela mandava ele tomar no cu e se fuder, chamando-o de filho da puta e escroto, ela nem falava alto, mas gesticulava bastante. Ele ficou puto com essa atitude e decidiu ignorar ela. Ela ensaiou que foi embora, mas voltou para brigar mais um pouco (para o meu azar ou entretenimento, ele estava sentado do meu lado quando ela voltou). Ele puto da vida falava que não queria ficar mais e que era para ela sair de perto dele. Aí ela chorava e falava alguma coisa que eu não pude entender, então ele se levantou e ela foi atrás, ele dizia "Sai, acabou!". Até que ela se tocou e foi esperar o ônibus longe dele, enxugando as lágrimas. Foi aí que o meu ônibus chegou e eu não sei o fim da história.

Então que fique a dica: nós mulheres enlouquecemos quando amamos, por isso tentem dar um desconto. Algumas são mais teatrais que outras, mas nem por isso menos legais e interessantes.

Conclusão: Proponho a criação de um novo indicador social, o MEAB, Mulheres Enlouquecidas de Amor Brutas. Para os homens não largarem a gente achando que vai encontrar coisa melhor, somos todas iguais nesse aspecto. Deal with it!!

Mágoas

sorrateiramente
corroem

Medo

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Date Night

That's me

Mr. ZL: Mas você queria ficar com ele?
Tché: Mais ou menos, às vezes...
Mr. ZL: KKKK... adoro vc!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O que é do homem, o bicho não come

O que é seu está guardado.


É isso aí, não mova uma palha pra fazer as coisas acontecerem. Vai dar tudo certo, não é?

Preocupar-se demais não leva a nada além de dor de cabeça, ok, mas chegar no ponto a que alguns motherfuckers chegam é pesado.

Que o bicho coma e vocês se fodam. Merry Christmas and a Crappy New Year!

Essas coisas que a gente faz

Quanto mais eu ando pra frente, mais eu quero voltar pra trás e mudar tudo que fiz.
Retirar as palavras que eu disse,
Esconder os segredos que eu expus,
Expressar exatamente o que eu quis dizer,
Relevar quem me fez mal, afinal de contas se eu sobrevivi é porque não me fez tão mal assim.
Queria poder entender as loucuras que passavam pela minha cabeça e organizá-las em boas idéias e sentimentos bonitos.
Ter objetivos que não fossem de fuga.
E você nunca vai saber do arrependimento que sinto em ter te tratado mal, enquanto eu simplesmente não conseguia encontrar o meu bem.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Compaixão, nós trabalhamos

O cão sujo e sarnento coçava-se constantemente. Virei para meu colega de trabalho e falei:
- Quero pegar e dar um banho nesse cachorro.
- Por quê? Você tem TOC?
- Não, tenho coração.

Top 5: FWD / ENC / PPT

Gente, super acredito em manter networking através de mailing. Mas poxa! Precisamos refletir um pouco mais sobre o que vamos encaminhar as pessoas. Aqui vai o Top 5 dos piores tópicos que uma pessoa pode encaminhar.

1. Ppt de textos de autoajuda com o nome de um autor renomado. Está na cara que não foi Shakespeare.
2. Ppt de mulheres peladas, para e-mail de outras mulheres.
3. Fotos de pessoas sem dente, já deu né.
4. Mensagens gigantes com moral da história. Todos nós já assistimos ao vídeo do Filtro Solar então já sabemos o que temos que saber para a vida.
5. Fotos de animais. Cafona!

Ps.: Pedro Bial até tem uma voz bacana, mas ele sempre vai me remeter àquela vibe tosca do BBB.

Tyger

Meus pés

Ame-os ou deixe-os EM PAZ.

Gentilezas

- Marcela, você andou muito descalça quando criança?
- Eu sempre ando descalça. Até hoje.
- Ah, isso explica as deformações dos seus pés.
- E a deformação da sua cara, o que explica?

Suruba

Às vezes, eu sou uma boa menina. Ou pelo menos tento ser. Só que, em muitas dessas vezes, a vida dá um jeito de estragar tudo.

Dito isso, vamos à história de sexta-feira. Eu estava estudando (estudando!), quando parei para procurar uma palavra no meu minidicionário que comprei na quinta série.

Eis que me deparo, sem querer (obviamente), com a palavra suruba. Tecnicamente, o sentido que nós todos conhecemos pra essa palavra é o dela enquanto gíria!

Suruba, adj e s.f. Bom; bengala grande; [gír.] orgia sexual

A partir dessa descoberta, quando eu encontrar novamente minha tia-avó, vou dizer "Tia, deixe que eu segure sua suruba pra você". Outra coisa: agora eu poderia dizer que suruba, POR DEFINIÇÃO, é boa.

sábado, 7 de novembro de 2009

9º Pecado Capital Blaster Plus

Revidar o 8º Pecado Capital.

Esse pecado capital ele é premiado, por isso é Blaster Plus.

Falaremos do prêmio ao longo da semana.

8º Pecado Capital

Pegar telefone do AMIGO, que te chamou para um churras com a galera, na frente do peguete.

Trust me! You don't wanna do that.

Cabral?

Amigoqueri: Tenho aula com o Cabral. Conhece?
Paulevisk: Cabral? Cabral? Não, o único Cabral que eu conheço é o Álvares.
Amigoqueri: Álvares? haha...pode crer né.
Paulevisk: É..Álvares Cabral, saudades...
Amigoqueri: hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahah
ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha
hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha
hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha

Terapia

Acredito.

Faça.

Mediunidade

Eu só queria dizer que, por mais que eu fale com eles, os espíritos não falam comigo de volta. Então eu não tenho como adivinhar o que você acha ou sente. NINGUÉM TEM.

Fica a dica.

Beijos =*

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Músicas com morangos

Frente à informação de que o Coldplay fará show no Morumbi dia 2 de março de 2010, conversava com minha amiga Mrs. Funny sobre não ir, porque eu não curti a nova “fase” Livin’ La Vida Loca (referência a Viva La Vida – na verdade, eu tinha querido dizer Violet Hill). E foi aí que me lembrei de um dos melhores clipes ever - na vida, não só deles -, o Strawberry Swing.
[Eu prefiro este link, mas não me deixam incorporar, então vai tu mesmo]:



É uma daquelas empreitadas trabalhosas, em que se prima pelos detalhes e isso vale muito à pena. O clipe é bonito, tem um ar pueril e meio onírico, que combinam com a vibe da música de achar a vida bela, de andar feliz num dia de sol.

E foi aí que me lembrei de outra música que eu amo de paixão, a Strawberry Fields Forever:



E foi aí que me lembrei da adaptação/interpretação dela em Across The Universe:

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Legitimando a felicidade

É engraçado como algumas pessoas precisam de algo mais que legitime sua felicidade, por exemplo: inveja alheia, fotos no orkut, corações partidos e um companheiro. Gente! Vocês têm que valorizar sua vida e os momentos que vivem, por você e não pelo outro. Às vezes parece que a gente está sempre tentando provar alguma coisa pra alguém e não curte de fato o momento, pelo que ele é ou representa.

Às vezes parece que aquela pessoa que te magoou está bem, mas não necessariamente. Pensa bem: você não está bem, as pessoas próximas não estão bem e o mundo idem. Então por que raios essa pessoa estaria?


Pensa nisso.

Salada

- Nossa, Tchela, o que são essas ervas que você colocou na salada?
- Orégano?
- Ah...

Comportamento Geral

Você deve notar que não tem mais tutu
e dizer que não está preocupado
Você deve lutar pela xepa da feira
e dizer que está recompensado
Você deve estampar sempre um ar de alegria
e dizer: tudo tem melhorado
Você deve rezar pelo bem do patrão
e esquecer que está desempregado
Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabarem com o teu Carnaval?
Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabarem com o teu Carnaval?
Você deve aprender a baixar a cabeça
E dizer sempre: "Muito obrigado"
São palavras que ainda te deixam dizer
Por ser homem bem disciplinado
Deve pois só fazer pelo bem da Nação
Tudo aquilo que for ordenado
Pra ganhar um Fuscão no juízo final
E diploma de bem comportado
Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabarem com o teu Carnaval?
Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabarem com o teu Carnaval?
Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
E um Fuscão no juízo final
Você merece, você merece
E diploma de bem comportado
Você merece, você merece
Esqueça que está desempregado
Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal

domingo, 1 de novembro de 2009

Viagem de estagiária


Sempre arrumamos desculpas financeiras pra não fazermos algo a que, normalmente, diríamos "JÁ TÔ LÁ!". Prometemos para os amigos na mesa de bar "Vamos, vamos viajar mais. Nem que seja um bate-volta". Há. Nunca cumprimos.

Pois digo que eu, Tchela F. - 21 anos, drogada, prostituída, estagiária, pobre -, abracei a oportunidade quando ela surgiu: ficar na faixa em um apartamento do Leblon, no Rio de Janeiro. Ainda com essa mão na roda, nós pobres estagiários (e estagiários pobres) sabemos como todo o resto (transporte, passeios, alimentação) pode queimar o suado salariozinho.

Portanto, aqui vão minhas dicas de viagem, salpicadas com detalhes particulares e dispensáveis:

- Antes de tudo, compare os preços entre ir de ônibus e de avião. Pode haver alguma promoção relâmpago de companhias aéreas, nunca se sabe. Procure na Azul, na Gol, na Tam, na WebJet.

- Caso não haja nenhuma, vá de ônibus mesmo. E nada de leito ou executivo. Dá para economizar até R$20,00 na escolha do ônibus comum (com ar condicionado) em vez do executivo. Foram só 6 horas de viagem, achei tranquilo. Agora, encontrar o melhor horário com o melhor preço foi uma tarefa árdua. Descubra quais empresas trabalham com o trecho da viagem e com a rodoviária de sua escolha (Tietê ou Barra Funda) no site da Socicam.

- Compre já a passagem de volta. Depois é possível trocar o horário e até o tipo: se o novo horário for de um ônibus executivo, paga-se apenas a diferença de preço (confirme com a companhia).

- Como já era de se esperar dessa viagem de pobre, é claro que você não vai ganhar lanchinho no busão. Aliás, dependendo da companhia, nem água. Seja esperto e faça compras num supermercado ANTES de ir pra rodoviária. Lá as coisas são mais caras e se corre o risco de ficar três horas olhando as prateleiras, pesando a decisão entre preço, calorias e apelo gustativo.

- Leve uma mochila com suprimentos musicais, alimentícios e literários, além de meias e um casaco (porque faz muuuuito frio).

- Prepare-se psicologicamente para possíveis roncadores, crianças chatas e pessoas sem noção que veem TV e ouvem música SEM FONES DE OUVIDO.

- Anote tudo que gastar (até água e chiclete) e calcule o subtotal no fim de cada dia.

- Prepare-se psicologicamente e monetariamente para acompanhar sua amiga num jantar caríssimo. Sim, você terá que comer uma salada pequena e beber um copo d’água por R$30,00. Às vezes, temos que ceder.

- Contabilize dinheiro para táxi, mas tente sempre ir de ônibus aos lugares.

- Se beber na balada em São Paulo já ferra com o saldo no fim do mês, numa viagem o resultado é muito pior. NÃO FAÇA ISSO!

É isso, gente. Tenho mais coisas pra falar, mas estou morrendo de preguiça.
Boa viagem.