Hoje, eu estava voltando de um seminário de economia criativa na Fundap e, para quem não sabe, existe uma tendência de se criar novos indicadores sociais que realmente sejam capazes de medir o desenvolvimento de um país - como a felicidade e a autoestima das pessoas, ou seja, mensurar o intangível. E aí no ponto de ônibus na Paulista, tinha um casal em crise. Pelo que eu entendi, eles estavam ficando, e a menina desconfiou de alguma coisa do cara e foi fazer uma surpresa em frente a faculdade dele para brigar. Até aí normal.
No começo ele ia até ela e tentava conversar enquanto ela mandava ele tomar no cu e se fuder, chamando-o de filho da puta e escroto, ela nem falava alto, mas gesticulava bastante. Ele ficou puto com essa atitude e decidiu ignorar ela. Ela ensaiou que foi embora, mas voltou para brigar mais um pouco (para o meu azar ou entretenimento, ele estava sentado do meu lado quando ela voltou). Ele puto da vida falava que não queria ficar mais e que era para ela sair de perto dele. Aí ela chorava e falava alguma coisa que eu não pude entender, então ele se levantou e ela foi atrás, ele dizia "Sai, acabou!". Até que ela se tocou e foi esperar o ônibus longe dele, enxugando as lágrimas. Foi aí que o meu ônibus chegou e eu não sei o fim da história.
Então que fique a dica: nós mulheres enlouquecemos quando amamos, por isso tentem dar um desconto. Algumas são mais teatrais que outras, mas nem por isso menos legais e interessantes.
Conclusão: Proponho a criação de um novo indicador social, o MEAB, Mulheres Enlouquecidas de Amor Brutas. Para os homens não largarem a gente achando que vai encontrar coisa melhor, somos todas iguais nesse aspecto. Deal with it!!
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
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eu amei a historia, mas nao chegaria ao ponto de dizer que todas as meninas sao malucas quando apaixonadas... nao sei. muitas se reprimem, nao? tem esse fator.
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