domingo, 15 de novembro de 2009

Abre a porta Mariquinha!!

Eu não abro não.


Quando a gente começa a se envolver com alguém por mais que as pessoas falem "relaxa", "vai com calma", "não surta Paula", parece que a gente corta o freio e vai descendo uma ladeira tentando apertar o freio mesmo assim. Mas aí conforme vamos convivendo com a pessoa é possível sentir certas verdades e reciprocidades então a descida acaba parecendo mais fácil e segura. Depois dessa etapa o coração da gente parece uma grande propriedade agrícola, assim como o da outra pessoa, e ambas permitem que a outra entre e plante alguma coisa lá. Até aí, tudo bem, você pega a sua enxadinha, o seu saquinho de sementes, arregaças as mangas e vai naquele sol quente plantar as suas coisinhas. Planta um pouco de consideração, um pouquinho de respeito, planta também a confiança, a intimidade, vida social, a oportunidade de decidir coisas importantes, etc. O problema é que enquanto a colheita não chega e você está lá regando sua hortinha, aparece uma praga chamada medo, nessas horas é preciso escolher: se você expulsa essas pragas ou pega suas coisinhas e vai embora.
O complicado é continuar plantando e não fazer nada a respeito das pragas. Pois aí é que nem encher balde furado, concorda?



PS: Fiz o meu melhor, mas metáforas não são o meu forte.

Um comentário:

  1. nossa, q post mais FOFO!!!
    super imaginei vc com a sua enxadinha na horta... é foda. entendo completamente.

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