
Quando li que o Slash, no novo disco solo "Slash & Friends", regravou “Paradise City” com a Fergie, eu pensei “Ai meu deus, estão estragando todas as músicas!”. Porém, ao ouvir o som, mordi a língua: não ficou ruim. E vou além, eu GOSTEI!
É difícil pra galera cult repressora admitir certas coisas, como gostar de Britney e descer até o chão com É o Tchan! – ok, essa é velha, mas adoro um remember. E confesso que me vi sendo exatamente o que eu critico.
Pois bem, se Marcelo Camelo acha a Mallu Magalhães demais, Slash tocou com a Fergie, Axl Rose – nos bastidores do VMA 2006 – elogiou a Cristina Aguilera e Paul MacCartney cantou ao lado de Jay Z e Chester Bennington – do Linkin Park -, fazer o quê? Achar ruim por tabela, pra não pegar mal perante a galera?
A Fergie é uma péssima artista porque apela sexualmente, não faz poesia como Chico Buarque e faz papel de ridícula nos clipes? Não. Ela escolheu uma modalidade musical e trabalha duro nela como qualquer outro cantor. Vale a pena ler o perfil dela na Rolling Stone pra abrir um pouco a mente.
Pra mim, música é como quase tudo: tem hora e lugar. Dá pra curtir qualquer estilo, dependendo da ocasião. Lógico que cada um tem sua preferência; é bem difícil se livrar de preconceitos e da própria subjetividade. Mas fica o pensamento: que bom que eu ouvi antes de opinar (pra fora, porque pra dentro confesso que já tinha metido o pau).
Aqui vai “Paradise City”, na minha opinião, bem sexy e pronta pra ser uma fuck song:
E aqui a inusitada apresentação de Paul com Jay e Chester:
Eu adorei tb, a fergie é legal...e corna tadinha
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