quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

domingo, 27 de dezembro de 2009

Números de Fim de ano

0 estágios
0 homens
1 música da Lady Gaga tocando over and over
? é o meu saldo devedor no cartão que eu procuro não saber
8 é o número de fatias de salame no meu sanduíche com requeijão
4 foi o número de voltas que andei no parque para me permitir comer esse sanduíche
2 é a altura em dedos de leite condensado com nescau que eu tomei
8 é o número de voltas no parque que eu teria que andar amanhã para compensar o leite condensado com nescau

14% é a probabilidade desses números se alterarem para melhor.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Oops, I didn't know I couldn't speak my mind

A música abaixo já diz tudo por si só. Vamos diversificar as nossas vidinhas??



(Spoken:)
Express yourself, don't repress yourself (repeat 4 times)

Chorus:

And I'm not sorry [I'm not sorry]
It's human nature [it's human nature]
And I'm not sorry [I'm not sorry]
I'm not your bitch don't hang your shit on me [it's human nature]

You wouldn't let me say the words I longed to say
You didn't want to see life through my eyes
[Express yourself, don't repress yourself]
You tried to shove me back inside your narrow room
And silence me with bitterness and lies
[Express yourself, don't repress yourself]

Did I say something wrong?
Oops, I didn't know I couldn't talk about sex
[I musta been crazy]
Did I stay too long?
Oops, I didn't know I couldn't speak my mind
[What was I thinking]

(chorus)

You punished me for telling you my fantasies
I'm breakin' all the rules I didn't make
[Express yourself, don't repress yourself]
You took my words and made a trap for silly fools
You held me down and tried to make me break
[Express yourself, don't repress yourself]

Did I say something true?
Oops, I didn't know you couldn't talk about sex
[I musta been crazy]
Did I have a point of view?
oops, I didn't know I couldn't talk about you
[What was I thinking]

(Chorus)

Express yourself, don't repress your self (repeat 3 times)
(brake)
Express yourself, don't repress your self (repeat 3 times)

Did I say something true?
Oops, I didn't know you couldn't talk about sex
[I musta been crazy]
Did I have a point of view?
oops, I didn't know I couldn't talk about you
[What was I thinking]

(Chorus)

Casperção - a narradora

Carolina é uma menina bem difícil de esquecer... está sempre derrubando coisas e pessoas. Por onde Mrs. Funny passa, a população brasileira e, mais especificamente, casperiana sente o tufão. De extintores a mesas e cadeiras, de professores a velhinhos no metrô, não há distinção: todos podem ir pro chão quando ela está por perto.

Sorrateiramente, ela solta aquela piadinha inesperada que te faz cuspir refrigerante no lanche do McDonald’s e ter dores de barriga de querer “gorfar” a comida. O dom para stand-up comedy e o não-calculado show pastelão fazem de Mrs. Funny a companhia ideal para os corredores da Cásper. Longe de ser apenas um palhacinho ambulante, ela é inteligente, sensível e parceira, então também é a companhia ideal para a vida.

Se ouvir um grito de “chupa Mackenzie” ao longe, tenha a certeza de que Mrs. Funny está batendo o punho no peito, apontando para o céu e declarando seu amor pela Cásper. Quando a vir com um biquinho, cheia de não-me-toques, há diversas possibilidades: ou o São Paulo perdeu ou as injustiças do mundo se abateram sobre ela. Chorar é para os fracos, diria, então Mrs. Funny segue em frente de queixo erguido, pronta para o que der e vier.


Bordões:  Chupa Mackenzie!
               Chupa esse [alguma coisa idiota], [fulano]!
               VAI, TRICOLOR!
               Eu tou brava? Quem tá brava? Ninguém aqui tá brava. Isso não existe.
               Eu não me permito pensar nisso.
               Não quero falar sobre isso...
               Por que a gente ainda tá falando disso?
               Posso dar um exemplo?
               Olha essa cabeça gigante!
               Lógico que não deu pra ver, com essa cabeça gigante na frente...
               E aí, meu, fala mais!
               FILHO DA PUTA!
               Ai, não posso comigo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Casperção - os personagens

POR MRS. FUNNY

Mrs. Big Head: saca aqueles cachorros pequenos e com os olhos esbugalhados que curtem MUITO ficar no portão de casa de bairro latindo, latindo, latindo o dia inteiro? Então, se você conheceu um desses, meu, você conheceu Mrs. Big Head. Imagina agora este cachorro maior e mais folgado e com uma cabeça gigante. E com cabelo.
Pensa numa pessoa que tem tamanho de criança, voz de criança, carinha de criança, mas que bebe igual bandido velho de filmes antigos de faroeste: é a própria. Quando você vir a pequena vindo em sua direção com sua regatinha e sua cara de Cérebro, o rato do mal, beware!

Bordões: Ai, meu... se liga.
Ai, meu... tô muito tensa.
Ai, meu…
[grunhidos diversos]
Don’t touch me!
Sai, eu já tomei banho!
Mc, oi?
Agora eu vou ter que comer uma trufa...
Vadia!
Onde vocês tão indo?
Quem era?
Meu, se eu ganhasse um real cada vez...
TÔ PUTA!



Sr. Ranzinza: "My girl, my girl, don't lie to me, tell me where did you sleep last night." Meet Sr. Ranzinza, o menino grunge que na verdade parece mais um ursinho carinhoso que não conseguiu andar naqueles carros em forma de nuvem e ficou mal-humorado. Uma vibe meio "mamãe quero ser cult, usar all star e odiar o mundo", mas se você olha bem, beeeem no fundo, é quase uma chiquitita de tão meiguinho! Vale colocar uma dose de “American Pie” aí. Saca o Stifler? Piadas de sexo, sexo com sua mãe, sexo com suas plantas, sexo com ele. Esse é o repertório do garoto. Com os óculos descolados, ele se destaca. Com sua jaquetinha jeans, ele conquista as menininhas - e um menininho em particular (oi, Fasô! beijo!).

Bordões: Eu não deveria estar aqui.
Eu vou embora pra casa comer pizza.
Vai dizer que meu pinto é pequeno?
O que importa não é o tamanho da varinha e sim a mágica que ela faz.
Jú gordinha.
Eu sou o JP.
É o meu jeitinho...
I just called to say “I love you”.
Eu sou super bem humorado!
E aí Mr. Exame? E aquela caroninha esperta?
E aí Mr. Exame, vamos lá pra você me pagar uma batata?


Tchela: Vamos falar dela? Nunca fui boa de biologia não, mas saca o nucléolo? Se este blog é uma célula, Marcela é o nucléolo e o resto somos nozes! Negócio é pegar seu dicionário Michaelis portugês/inglês e se preparar pra conversar sobre 30 ou até 40 coisas de uma só vez... prepare-se para ouvir perguntas difíceis e filosofar sobre um lanche do McDonald's. Para os fins de efeito sonoro, pode contratar seus serviços! Palavras estão por fora! "Pué" é o novo preto!

Bordões: Boring!
Crap!
O point é…
Cagaram na minha cara!
Você cagou all over...
Mas ó, o que eu tava falando...
A gente precisa conversar.
GOD!
Pué!
Whaaaat?



Miss México: Hola! Que tal? É a pequena imigrante ilegal do grupo, ainda está aprendendo a língua e costuma ter dificuldades de escutar as pessoas, principalmente Mrs. Big Head. Tb é conhecida como “a tia velha surda sentada no piano”. Curte um flerte, um cigarette e está sempre com as portas abertas para ozamigo. Pegue seu sombrero, coloque um som na vitrola e venha seduzir a rapaziada com olhares misteriosos e sorrisinhos meigos... réu!

Bordões: Uh, nice...
Quem quer fumar um cigarrrrete?
Ahhhh, não.. onde vocês vão?
Cara, vc viu que gatinho?
Não tem ninguém pra eu flertar aqui...
Ahahahahahahahaha....cheetos
Hihihihihi
Vamos no terceiro... não?


Mr. Exame: Sabe como eu sei que você é gay? Tem uma descrição sua num blog! Mr. Exame provavelmente não lerá isso porque estará ocupado atendendo seu celular ou com ele na boca, sempre tenso, sempre atento ao que acontece ao redor, sempre batendo sua bola de basquete. Quando não está ocupado na correria, está estressado com seu casal, Marcela... If you don’t speak english, then don’t even bother to finish reading... Pegue uma carona com nosso amigo e seja feliz, o cara é chique, é sempre a Mercedes* que vem buscá-lo...

*Mercedes é o nome da irmã dele (sacou o trocadilho?)

Bordões: Nossa, como você é CHATO!
Nossa, como você é CHATA!
Hello? Europe?
Tou no Starbucks.
Vamos no Starbucks?
Sou viciado em Starbucks.
Não dá, vou sair com a Quézia.
Tou com a Quézia no Starbucks.


Mr. Exalta: NENÉM! Se você está vulnerável, nem se aproxime, o Don Juan sertanejo vai te conquistar, mandar um “chora, me liga” e um “chega mais, coração”, e quando vir... já foi! Então pegue sua caneca, deixe-se levar pela emoção e curta um bom pagodenho com nosso muso esguio e sensual... são habilidades demais para falar aqui: copos inteiros na boca, horas seguidas no boteco sujo mais lindo Brasil, litros e litros de boazuda no sangue! Vai, curintiá!

Bordões: Neném!
Gorda do caralho! [exclusivo]
Vamo pro China?
Polêmico.
Coração!
O Coringão voltou!
Só uma cervejinha...
Hoje tem show do exalta!
Ô, meu querido...


Mr. GaGa: BAFO! Personificação de glamour, Mr. GaGa is the female version of a hustler, of a hustler, of a hustler. Companhia melhor não falta, pode ter certeza – é muito charme, garbo e elegância. O ar é blasé, mas a alma é TRUNKERA! Praticamente um pé-de-valsa do século XXI, ele se joga na pista ao som de cantoras pop e curte muito um filminho da Disney. Ele é o Mr. GaGa and this is his HAUS.

Bordões: Bafo.
Cê jura!
Beijo!
I’m lady gaga and this is my haus.
Meu cu!
Aloka!
Você é uó!
[caras e bocas]

Mrs. Cia Lazer: Num tô afim de falar dela, falou? ZUEI! É energia, alto astral, sensualidade e high scale. Só ela sabe como ser sexy sem ser vulgar e oferece os melhores momentos “Oops, I did it again”. É companheira de copo e de ZOEIRA, NÉ, MEOOO! Praticamente uma versão feminina do Mallandro, porém, ainda precisa aprender a trapacear sem ser descoberta e contar as histórias direito! Um salve pros mano do Lauzane!

Bordões: Zuei!
Eu sou uma fofa!
Amor amor amor amor amor...
Tinha que ser a Paty!
Ops, I did it again!
É esse meu jeitinho louco de ser.
Praystation, praystation!
Ai, o João é foda!
Cadê o João?
Amigos para siempre lálálálálálálá
Meu, quem chamou [fulano]?

Mrs. Boça: Abram seus guarda-chuvas e escondam seus chocolates! Mrs. Boça vem aí com seu copo de cerveja na mão e sua finesse. Adora sair para um passeio com a patota, acha supimpa escutar um som que é o bicho e tem tanto samba no pé quanto uma mulata do carnaval... bêbada. Daqui a uns anos, você irá a um casamento e verá uma senhora alcoolizada chamando os noivos para tirar foto e puxando o coro de “eu tenhooo tanto pra lhe falar, mas sem palav...VAMO LÁ GENTE..palavras, não sei dizer... AI, EU ADORO ISSO...”. Será ela.

Bordões: Oi, zenti!
Oê!
Cara, eu paguei só 99,90 nessa carteira!
Meu, tô sem grana.
Vocês já comeram? Vamo no Mc?
Eu tava no Mc.
Alguém quer minha batata?
Cara, tô numa TPM fodida!
Aí minha rasteirinha saiu do pé...
Tá frio para caraleo!
Cara, você sabe que trabalho é esse?

sábado, 19 de dezembro de 2009

Presente Trianon-Masp




Meu amigo secreto amou.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

One Million, by Paco Rabanne

Isto é o que está aí:



E assim é como eu leio: Olha, esta fragrância hiper cara é feita especialmente pra VOCÊ, filhinho-de-papai que curte ter as coisas ao simples estalar dos dedos. Você é um mala e merece ter um perfume que expresse isso. Como o mijo do cão que marca o território, One Million anunciará a chegada do chato no ambiente e tratará de colocar as pessoas na devida posição bajuladora. Parabéns, você pode pagar uma prostituta de alta classe. Snap!

Balada da estação Trianon-Masp



Dancei horrores.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Top 5: Coisas idiotas que você fazia quando criança

Na verdade esse post tem a intenção de alertá-los sobre suas próprias atitudes, para que possa ser feita uma autoavaliação sobre se você ainda é idiota depois de "crescido".

Então, lembra quando você estava no colégio e as pessoas estavam crescendo, fazendo várias coisas legais, sendo valorizadas por isso e você não? Daí você tinha que correr atrás desse "amadurecimento social" imitando essas pessoas ou mentindo sobre isso? Vamos lá rever as 5 atitudes mais retardadas que a pré-adolescência/adolescência nos fez fazer.

1. Inventar amigos legais fora da escola
Eu tinha uma amiga que inventou um monte de vizinhos, principalmente uma vizinha doida, essa vizinha doida tinha ICQ e as duas nunca estavam online ao mesmo tempo. Um dia eu e outra amiga decidimos testar senhas nesse ICQ e colocamos o nome da banda preferida dessa nossa amiga. ENTROU! E ela quase não tinha amigos naquele icq, portanto, FAKE!! Mas tudo bem, eu e essa minha amiga "hacker" inventamos para os vizinhos dela (são outros vizinhos) que tinhamos uma gang. Hahahahaha. Nós burguesinhas, de 14 anos, tínhamos uma gang. Yeah right! E que tinha o Lelo e do Dudu e eles eram afim da gente. Claro que os vizinhos não acreditaram, mas a gente continuava com a história e, vez por outra, rolava uns babados na nossa gang. Sabe que olhando para trás era bem legal ser loser.

2. Inventar namorado/namorada
Essa é fantástica, porque como a pessoa provavelmente nunca namorou ela não consegue mentir direito. Sempre tem aquele seu amigo loser que chega dizendo que está namorando. Geralmente é uma vizinha da avó, tem uns que falam que é a própria vizinha, levam os amigos direto no prédio, mas olha que coisa, a menina nunca está lá para ele apresentar ou pior: ele esquece de mencionar a menina novamente. Alguns mais espertos elaboram, fazem orkut fake ou colocam mensagens para a pessoa no próprio orkut. Mas não é só criança que faz isso, tenho um conhecido de quase 30 anos que anda agindo dessa maneira. É bem divertido entrar no orkut dele e ler essas coisas idiotas. Você pensa: "Senhor, rogai por nós".

3. Idealizar o garoto/garota popular
A popularidade acontece de uma maneira bem simples nessa fase, você precisar ser socialmente lindo e ter ficado com outras pessoas lindas. Daí tem aquela pessoa da 7ªF, que fica do outro lado do corredor que é A tal. Você não conhece essa pessoa, você vê ela fazendo coisas toscas no intervalo, mas você ama ela. Passa o dia imaginando como seria sua vida se essa pessoa de repente te amasse, você ia relutar é claro, mas ela ia insistir e se declarar para você na frente de todos, assim como nos filmes. Acho isso muito saudável, é uma fase ué, mesmo que você surte e faça coisas como mandar uma carta. Hoje eu sei que sou uma pessoa melhor por ter mandado uma carta para o Bruno R***** na 5ª série, ele estava no 1º colegial, nunca ia rolar, mas na 5ª série você acredita que o amor vence barreiras e que você merece porque é bonita por dentro, já que por fora, convenhamos, aparelho, espinhas e cabelo enrolado, não te torna exatamente A sensação do ensino fundamental (puberdade não é boa para todos). Enfim, nessa fase você também acredita em outras coisas bizarras como: Meninos de cabelo arrepiado com gel, cueca para fora da calça, boladinhos durante o futebol e estojo com muitas canetas, mesmo que a maioria não funcione.

4. Guerra de titãs
Hoje, quando você não vai com a cara de alguém ou descobre que esse alguém foi falso contigo, você ignora a situação, entende que a pessoa não é tua amiga e passa a só cumprimentá-la e conversar assuntos banais. Mas no colégio as coisas não eram tão diplomáticas assim. Primeiro você compartilhava com o grupo a opinião, depois, após o grupo concordar que você está certa, rolava aquele confronto básico com a outra pessoa e mesmo que ela negasse tudo, é claro que você ia acreditar na pessoa que te contou primeiro. Então todos viravam a cara para essa pessoa. Eu costumava ser banida por gostar de caras que minhas amigas eram afim e isso era errado, não que alguma de nós tivesse chance, mas não podia, até que eu aprendi que eu podia gostar do cara, mas era só não falar isso. É claro que sempre tem a amiga que você confia mais e no fim ela acaba contando para a outra amiga que começou a gostar do cara primeiro, e depois de vocês brigarem e fazerem as pazes fica decidido excluir ela por ter sido escrota, mas depois de um tempo todo mundo volta a ser amiga e se amar.
Não podemos esquecer das disputas por amigas, mas tô com preguiça. É bem complexo esse tópico.

5. Acreditar no pra sempre
- Parece que você vai estar no colégio pra sempre.
- Que suas amigas serão suas amigas para sempre.
- Que o seu cabelo vai te dar trabalho pra sempre (de fato).
- Que os Backstreet Boys vão estar aí pra sempre (de fato, entre aspas).
- E que você vai ser infeliz e reprimido socialmente para sempre.
A verdade é que: o colégio acaba e você entra no mercado de trabalho e não tem volta, suas amigas se tornam pessoas diferentes e você também mas a manutenção da amizade é possível (vide Paulevisk e Tchela), seu cabelo é enrolado mas com a maturidade você decide cuidar mais dele, o AJ é alcólotra, o Nick retardado, o Brian evangélico praticante, o Howie D heterossexual e o Kevin lindo para sempre. Descobre que a felicidade não é "tudo estar como você quer", porque você nunca sabe o que quer, mas é estar feliz com o que você tem e é. Descobre que não se trata mais de ser popular ou não, mas de ter pessoas ao seu redor que te respeitem e que gostem de você do jeitinho bizarro que é. E infelizmente descobre que gritar no metrô é escroto.

Você sabe que tem alma de pobre quando...





- sua maior ambição nas festinhas da empresa é roubar comida;

- sua maior ambição nas festinhas da empresa, às quais você não foi convidado, é entrar de bicão e roubar comida;

- fica feliz em excesso ao ganhar canetas e bloquinhos de brinde;

- double and triple check o valor do novo salário ("Vou ganhar isso mesmo, você tem certeza?");

- se vê perguntando: "Posso te pagar segunda-feira? É quando recebo...";

- a empregada comenta sobre quão velhas são suas calças;

- acha que o melhor argumento para convencer os amigos a te acompanharem é "HELLO?! É DE GRAÇA!";

- chega no caixa e pergunta "O que você tem por dois reais?" e fica bravo ao ouvir "Nada, só água de copo";

- escolhe entre comer e beber;

- presentes de natal em dinheiro só servem para afrouxar os gastos do mês;

- seus amigos comentam em excesso "Nossa, que coisa de pobre" sobre suas atitudes;

- entra em desespero monetário ao ouvir sugestões de amigos secretos;

- deixa de pegar uma rodela de tomate no kilo para pesar menos;

- desiste de dar presentes de natal aos amigos mais queridos (sim, isto é um aviso).

domingo, 13 de dezembro de 2009

Perspectiva

- Lete, a Marcela vai aparecer na internec, você sabia?
- Marcela, é verdade que você vai aparecer na internete?
- Vou, Vó, vou aparecer na internet... mas todo mundo aparece na internet.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Peido de velho

é complicado.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Massacre da serra elétrica

Estava voltando para casa do trabalho, quando me deparei com cenas chocantes!

TAN!


TAAN!


TAAAAN!


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Habib Koité

É a ele que eu recorro pra colocar a cereja no bolo da minha paz espiritual. E essa música é bem tocante:



quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Batatinhas

beijinho no pescoço. cheiroso.
sorrisinhos envergonhados no carro.

Quer rachar uma batata?
Claro!
Que estranho.
É.
Mas é bom.
É.
Engraçado, né?
É.
Quem diria?
É.
Ai, o freio de mão está no meio.
É...

mordidinhas no pescoço. cheirosa.

More than words


* WASH THE FUCKING DISHES RIGHT AFTER YOU FUCKING USE THEM!
Beijos,
minha mãe.

Critérios

- Má, desce aí pra gente conversar. Chego em cinco minutos.
- Ai, mas eu tou feia.
- Eu também tou feio, sério.
- E meu cabelo tá sujo...
- Nossa, o meu também, você jura!
- Hummmmmm.... ok. Vou colocar uma roupa e já tou descendo.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Pessoas querendo me amar

Ok. Há 5 minutos foi a 2ª vez que me ligaram por engano e aproveitaram para me xavecar.

A 1ª vez: Foi um cara chamado Gerson que ligou no meu fixo para falar com a Paula, sem querer desrespeitar a minha gente, ele era nordestino. E parece que essa Paula chama ele de "amor" pelo msn. Quando disse que era engano, ele ficou impressionado com a coincidência e achando que só podia ser coisa do destino ficou tentando puxar assunto. Foi quando eu tive que ser escrota e falar "Meu filho, você ligou para a Paula errada. É melhor você gastar sua energia tentando achar o telefone da Paula certa. Tchau." E aos sons de "não. não. não. não." desliguei o telefone.

A 2ª vez: Foi no meu celular, um cara chamado Marcos. Queria saber de onde falava e confirmar o número, que por sinal ele tinha discado super errado. Quando disse que ele ligou errado ele virou e falou "então, deixa eu só te perguntar..." e eu como a pessoa prestativa que sou disse "sim" e ele "você tem uma voz muito bonita, qual seu nome e da onde você é?" aí eu educadamente disse "Olha, desculpa, mas eu não estou interessada", então ele "ah sim, tudo bem, desculpa" e eu desliguei.

Eu acho que esses dois casos foram sondagem para trote de sequestro, mas se não foi, qual é a dessas pessoas hein? Poxa, entra em um chat Uol!! As pessoas lá estão totalmente propícias a isso.

Beijos e não me liga para me amar.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O que é virgem?

Repertório

Falávamos sobre o CD do Michael Bublé, o "Crazy Love".

Mãe: Olha, a música três é a "Georgia on Your Mind" [Hahahaha minha mãe sempre erra letras/nomes de música]. É aquela que você gosta.
Eu: AI, posso colocar aqui? OLHA! Tem "Cry Me a River!", é a do Justin?! Uau... que bizarro...
Mãe: A DO JUSTIN? Como assim "A do Justin"? A DO JUSTIN!
[Três horas depois, com mais "A do Justin"...]
Mãe: É um clássico do Jazz! A DO JUSTIN!...

De qualquer forma, a versão do Bublé foi aprovada (não é bem essa do vídeo abaixo):



Mas o Ray arrasa e estará sempre on my mind. Essa música me toca de uma forma inacreditável. E a voz dele é incrível:

Timming é tudo

O Oscar de "Telespectador digno" vai para...

O Sr. Perdigão.

Pela sua capacidade (pelo visto, rara nas pessoas) de sentar a bunda na cadeira e aproveitar o show. Ao invés de ficar julgando ou tentando entender o que ele significa psicologicamente. Não é difícil pessoal, é só ouvir, rir e partir pra próxima depois. Não entendo a necessidade alheia de encarar tudo como preto no branco. Ou de medir as atitudes de alguém a partir das suas. A diferença está aí, minha gente, e ela é legal. Por isso abracem ela e se divirtam.

Se eu pudesse voltar no tempo

? Oi
Paulevisk: Oi, o que houve?
? Vim me despedir.
Paulevisk: Vai se matar?
? Vou.
Paulevisk: Sucesso.

Blues da Piedade

Vos dedico.




Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo, derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com caras de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo
Que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas mini-certezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar, fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem.
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar os blues
Com o pastor e o bumbo na praça.
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade

domingo, 6 de dezembro de 2009

O Oscar de "A otária mais paciente do mundo" vai para...

MIM!!!!!

Oh my God!! Eu não estava esperando por isso. Uau. Obrigada, obrigada. Uau. Bom, eu só queria agradecer aos meus pais por terem me dado o exemplo de super se esforçar em uma relação. À minha psicóloga que sempre me mandou aguentar mais um pouquinho. À Tchela e à Junia por me incentivarem a viver e a me apaixonar depois de uma época de trevas na minha vida. Ao Sr. Auditor por nunca ter retornado minhas ligações. Ao Sr. PP por ser burro que nem uma porta. E a mim mesma, por nunca, lá no fundo, ter deixado de acreditar que "com esse seria diferente". Obrigada EU. Ah! Quase ia me esquecendo, agradeço a todas as pessoas limitadas desse planeta, principalmente porque, dependendo delas, estaremos mortos.

Protagonista do meu filme

Há 5 minutos um idiota veio me dizer que eu atuo com as pessoas. Honey, eu atuo com as pessoas? O que isso quer dizer? Eu imagino que tenha a ver com o fato de eu não ficar choramingando para os meus "amigos" (vulgo pessoas qualquer que eu só falo às vezes) sobre as minhas depressões e crises de carência. Porque se for isso, sim eu atuo! Atuo porque eu prefiro rir das minhas desgraças com as pessoas, do que chorar e elas terem que fingir que se importam. Atuo porque os meus problemas são meus e não fardo de mais ninguém. Atuo porque eu tenho pai e mãe para me sentir à vontade sendo honesta com o que eu estou sentindo. Atuo porque às 23:37 eu sei exatamente quem vai e até onde, por mim.

Esse filme é a minha vida e o personagem principal dela sou eu. E você pode usar a teoria que quiser pra me explicar, mas a verdade é que você nunca foi capaz o suficiente de entender.

E o Oscar de "Você não é Freud" vai para...



Beijos e sucesso.

Você é retardado

ponto.

I can't go any further than this

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Raiva errada

Uma Marcela cansada não é louvável. Ela é a típica paulistana estúpida: anda pelas ruas com pressa, cara de bosta, esbarrando nos outros - morrendo de preguiça de pedir desculpas para aquele ser que nem sequer tentou se desviar dela -, lançando olhares malévolos, não agradecendo quando uma pessoa gentil lhe avisou que o carro estava dando ré em cima dela, odiando as velhinhas suadas e folgadas (DO CA-RA-LHO!) que entram na sua frente na fila sem o MENOR pudor, sem a MENOR consideração, completamente ignorando a sua existência cansada e irritada - cara, só porque você é velha e incapaz, um peso social aos coitados que pegam filas todos os dias, que se levantam pra você se sentar no ônibus e no metrô, não te dá o direito de se aproveitar disso da forma mais estúpida possível: sem a MENOR vergonha de ser uó.

Olha que horror o que eu falei dos idosos, olha como eu sou errada e egoísta quando estou cansada. Mas é aquela teoria do Freud - que morri de preguiça de explicar: eu tenho raiva dos velhinhos porque não quero ser uma. Se aquela vaca tivesse sido fofa e falado "Ai menina, eu tou tão cansada, posso passar na sua frente?" eu falaria "Lógico, magina, que é isso..." e ainda me sentiria culpada de reclamar internamente do meu cansaço, frente às dificuldades da idade avançada. Mas não foi o caso. Então pau no cu de todos.

Bora fazer meu almoço uó, fazer meus trabalhos sem a MENOR capacidade intelectual de fazê-los neste momento uó e ser chata com o resto da sociedade que não tem nada a ver com meus problemas.

Números do dia

30 é a quantia em reais que tenho na minha conta
0 é o número de respostas de estágio
6 é a nota que preciso em FEB II
0 é o meu número de pretendentes
1 é a quantidade de ex que eu posso ligar se a coisa ficar feia
12 é o meu level do Sorority Life no Facebook

17% são as possibilidades de tudo mudar.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Haiti

é aqui!

Só queria mencionar que racismo não é chamar alguém de "preto", mas tratá-lo como uma pessoa inferior a você. No Rio essa palavra é usada mais naturalmente, mas aqui em São Paulo todos ficam chocados quando é mencionada. E eu vejo isso como um reflexo do racismo embutido, que as pessoas ficam preocupadas em expor.

Outro ponto importante é a indiferença que a gente adotou para seguir o nosso dia-a-dia, é como se fosse tudo bem existir moradores de rua, tudo bem pessoas não terem lazer no fim de semana, tudo bem sua casa estar em um bairro feio e mal cuidado, tudo bem a pessoa nascer e morrer na merda, tudo bem frequentar a escola por 10 anos e não aprender a escrever ou a ler direito, tudo bem não ter trabalho e ficar jogando bola na rua o dia inteiro até inventar uma burrada pra fazer. Tudo bem, né?



Quando você for convidado pra subir no adro
Da fundação casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos e outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como pretos
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados
E não importa se os olhos do mundo inteiro
Possam estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque um batuque
Com a pureza de meninos uniformizados de escola secundária
Em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada:
Nem o traço do sobrado
Nem a lente do fantástico,
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém, ninguém é cidadão
Se você for a festa do pelô, e se você não for
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui
E na TV se você vir um deputado em pânico mal dissimulado
Diante de qualquer, mas qualquer mesmo, qualquer, qualquer
Plano de educação que pareça fácil
Que pareça fácil e rápido
E vá representar uma ameaça de democratização
Do ensino do primeiro grau
E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital
E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto
E nenhum no marginal
E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual
Notar um homem mijando na esquina da rua sobre um saco
Brilhante de lixo do Leblon
E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo
Diante da chacina
111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos
E quando você for dar uma volta no Caribe
E quando for trepar sem camisinha
E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

RP Fera Ferida 2

Acho a vibe da música com o Caetano bem melhor. Bem mais fera ferida

domingo, 29 de novembro de 2009

Algumas saudades

Artistas mudam, evoluem, crescem profissional e musicalmente com o tempo. Mas não todos. Aqui mostro três exemplos de cantoras de quem eu gostava (ainda que eu fosse bem mais nova e com senso crítico pouco apurado) e que agora são broxantes comparadas ao que poderiam ter crescido.

SHAKIRA

Antes: Ela era ela. Tinha a dancinha dela, tocava violão e era sexy/misteriosa sem tentar demais.





*Saudades. E ela ainda fala sobre gostar de ter peitinhos. Respeito. E eu AMO as flautinhas. Lô lê lô lê lô lêêê, lô lê lô lê lô lêêê...

Depois: Tenta demais ser sexy e as músicas estão completamente descaracterizadas.




J. LO

Antes: Não era graaande coisa, mas lembro com carinho do começo da carreira. E ela arrasava dançando nos clipes.





*Adoro clipes/músicas sobre o amor ser mais importante do que dinheiro. Respeito.

Depois: Gente, o que é esse clipe? Ela tá branca, com um cabelo nada a ver, cantando coisas nada a ver e sendo completamente nada a ver. É simplesmente ruim.



MARIAH CAREY

Antes: Usava a PUTA voz dela para o bem.



*To-can-te.



Depois: Usa a PUTA voz para o mal (e para ser puta).

sábado, 28 de novembro de 2009

Geysa

Nova boneca da Geisy.


*vem com jalequinho!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O jeito que você acorda...

define o estado de espírito em que você se encontra.

Às vezes a gente acorda indiferente, levanta e faz o que tem que fazer. Outras, a gente pula da cama disposto. Muitas delas é com sono, mas existem aquelas em que é de extremo cansaço, mas não físico, psicológico mesmo. Quando você sabe que não tem mais o que fazer em relação a tal situação ou quando algo ruim vai acontecer porque você é o agente dessa ação.


Enfim...

Top 10: Pessoas desagradáveis no ônibus

Como transporte público é a minha vida, decidi fazer um top 10 de pessoas que não sabem respeitar o espaço público e enchem o saco alheio.


1. Pessoas que cantam
Eu sei que as vezes você está ouvindo música e perde a noção, mas meu, você não está na sua casa e eu não preciso te ouvir cantando Metallica com o inglês zuado.

2. Pessoas que dormem em cima de você
Entendo que é foda trabalhar, estudar e pegar busão, mas se você não está na janela, desencana do cochilo. Porque no fim você acaba caindo pro lado e dormindo no ombro da outra pessoa.

3. Adolescentes
Que tal ficar em casa no msn? Sinceramente, não sei se é necessidade de aparecer, falta de educação, ou se eles só são uns burgueses alunos do Arquideocesano que acham que a vida gira em torno deles, mas porra, fala baixo caralho!! Independente de ser emo ou não, eles tem essa coisa de ficarem gritando, estejam eles rindo ou brigando entre si. Totalmente desagradável master plus.

4. Pedintes
Ok, você foi no Hospital das Clínicas e precisa de dinheiro para o remédio. Eu entendo que chegar a esse ponto, se não for enrolação, é muito desespero. Mas eu não sou mega rica, se fosse, teria uma ONG pra ajudar as pessoas. É chato esse sentimento de culpa de ter condições melhores que a do pedinte e ao mesmo tempo não ter como ficar doando.

5. Pessoas carentes de atenção
Quando é velhinho eu geralmente sou super simpática e fico conversando e tals, por mais cansada que eu esteja. Mas essas pessoas que ficam puxando assunto é muito chato. Poxa não tô pegando ônibus para fazer amizade, está calor/frio, puta sono e enjoei das minhas músicas do meu mp4, será que não dá pra gente ficar em silêncio??? Obrigada.

6. Motoristas que acham que o passageiro nasceu equilibrista
Que é um saco pegar trânsito eu entendo, agora pegar trânsito pra viver é uma puta merda. Mas poxa, pegar transporte público já não é aquela maravilha e ainda ter que ficar fazendo o impossível para não sofrer um traumatismo craniano ao longo do percurso, é foda!

7. Velhinhos na hora do hush
Eu realmente fico triste em ver pessoas idosas tendo que depender de coisas públicas e super rezo para poder dar uma boa velhice aos meus pais e conseguir ter uma eu mesma, mas está todo mundo ralando nessa vida e aquela hora em que está todo mundo saindo do trabalho para ir pra casa ou faculdade é um momento em que a galera está quebrada. Já pegou trânsito de manhã, ralou o dia inteiro, provavelmente se estressou no trabalho, e a gente só quer sentar e relaxar um pouco. Custa nada não pegar ônibus nesse horário. Mas é impressionante como é quando está mais cheio de velhinhos no ônibus e não daqueles que trabalham, mas que saíram para resolver alguma coisa. Resolve mais cedo! Por favor...

8. Pessoas com tique na perna
Poxa, a gente está lá quietinha e vem um idiota ficar batendo a perna no chão e tremendo o banco. Se eu quisesse ficar tremendo, acendia uma velas e sentava na máquina de lavar.

9. Pessoas roubando o seu lugar
Você está lá, caminhando em direção ao lugar vazio ou na frente dele esperando a pessoa que estava sentada sair, quando vem alguém correndo e senta. Dá vontade de dar uma bolsada na pessoa.

10. Gente ouvindo música pelo celular, sem fone de ouvido
Não! Eu não gosto de Inimigos da HP ou Chicão e Chicrete! Além disso, eu não quero participar do filme da sua vida e a trilha sonora é sua, só sua.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

RP “Top 5: Revolução Cock and Tales”

Achei tudo isso muito relevante. Nem todas as músicas de que gostamos são engajadas socialmente ou possuem propostas inovadoras ou complexas musicalmente. Nem todos os livros que lemos são obras clássicas merecedoras de prêmios Nobel. A arte não precisa ser sempre uma grande aquisição intelectual. Acredito que tudo serve pra algum propósito, cada coisa em sua hora.

Há situações em que eu escolheria ler Clarice porque preciso me reavaliar, repensar profundamente minhas ações e meus pensamentos. Noutros, Ruy Castro, pra conhecer a vida e obra de alguém. Gabriel García Márquez pra me embasbacar. Mas tem momentos em que não tenho cabeça pra nada, então vou ler "O Diário de Bridget Jones", que é engraçadíssimo e sempre me faz sentir melhor.

Se quiser um momento romântico, ouço "Walking After You", do Foo Fighters. Se estiver brava ou meio chateada, tenho uma vibe meio anos 90, procuro ouvir Bush ou Alanis ("Jagged Little Pill"). Quando estou feliz e me sentindo bem comigo, Red Hot Chili Peppers. Se for andar/correr no parque, black music. Pra descer até o chão, Britney, Lady Gaga, funk-tou-sem-calcinha. Pra ter um momento quente a dois (whaaat?), Audioslave sempre does the trick. Lógico que essas também são generalizações, cada banda tem sua música triste, feliz, sexy ou brava.

As pessoas precisam entender que ler a saga do “Crepúsculo” não impede ninguém de se deleitar intelectualmente com “Os Sertões”, não o torna mais ou menos fútil. Ir pra Porto Seguro não faz de você um axezeiro de primeira, nem uma vagabunda, nem um drogado. Fazer uma coisa, gostar de algo, ir a algum lugar, por si só, não pode, nem deve ser um determinante de personalidade, nem de caráter. É possível sim gostar e respeitar manifestações artísticas marginalizadas pelo circuito cult e, ao mesmo tempo, apreciar e entender em toda sua intelectualidade as obras aceitas no nosso meio preconceituoso de classe média.

E é aí que entra nosso blog. Sou aluna de jornalismo sim, quero ingressar no mercado, me provar capaz, ter um portfólio online e provar aos meus empregadores que sou uma profissional de diferentes mídias. Mas também sou eu mesma, sou mulher, jovem, fútil, profunda, chata, legal, preocupada, desencanada, irritada, doce, tantas coisas ao mesmo tempo, que não consigo ser uma só. E nem a Paula. E nosso blog é isso, é tudo que somos e, ao mesmo tempo, não é nem a ponta do iceberg.

É sobre peguetes e “que-cara-é-mais-gostoso?”? É, mas não é sempre isso. Tem posts autoajuda? Tem. Tem reflexões profundas sobre paradigmas sociais? Tem, caralho. Tive minha época introspectiva (e ao mesmo tempo de me jogar nas baladas) em que escrevi de uma forma totalmente diferente da de agora, que é mais livre e oral. Cada texto, cada gênero tem seu momento. Eu não preciso e nem devo ser literária ou jornalística 100% do tempo. Quero escrever “conversando” agora? Então vou escrever a merda que eu quiser. Quero fazer um conto ou um poema ruim? Faço. Estou num momento brega de fera ferida? Vou falar sobre isso.

Essa sinceridade que nós temos aqui no Cock não nos torna menos relevantes que a menina de Cuba. Só não vamos sair no jornal ou termos a exposição que se dá a um fato relevante para o resto da sociedade. Nosso blog também não muda a vida de ninguém além da nossa. E só por isso ele não deveria existir? Pluralidade é isso, galera.

Duas pessoas me irritaram recentemente. Uma, que não me conhece, me definiu como “doidinha” pelo que escrevi no blog (isso SE a pessoa se deu ao trabalho de LER quem assinou o post), e outra, que não faz parte mais do meu dia-a-dia, me informou de que eu “e as pessoas com quem eu ando” nos focamos demais em relacionamentos e racionalizamos demais sobre sentimentos.

Aos dois idiotas, meus pêsames. Um não faz ideia de quem eu sou e o outro não faz ideia de todos os meus assuntos. Só porque eu posto o mesmo tipo de conversa ou sei lá o que, não significa que seja só isso, né, gente? Pelo amor de deus. Eu odeio ser generalizada, mas uma coisa é verdade: relacionamento humano me interessa. Desde analisar histórias de amor, amizade ou família, até repensar culturas e padrões psicológicos. E, pelo menos superficialmente, acho que isso se expressa aqui. E em nenhum momento eu consideraria isso inferior ao conteúdo do blog da Yoani. São duas coisas completamente diferentes e sem comparação.

É isso que eu tinha pra dizer. Parabéns aos poucos interessados que sobreviveram ao post gigante.

Tarô

Fui consultar as cartas no facebook, e olha o que deu.



Chupa essa termômetro do emprego!!!

Termômetro do emprego




Eu tenho 9% de chance de ter um emprego em 1 mês. Achei idiota.

1º Não me perguntaram meu curso e nem minhas qualificações
2º O que a renda do meu pai tem a ver?
3º Ok...é só uma estatística, vai dar tudo certo...

http://www.termometrodoemprego.sp.gov.br/default.aspx

Top 5: Revolução Cock and Tales

As pessoas estão fazendo um estardalhaço sobre a blogueira cubana Yoani Sánchez, que está promovendo debates sobre os problemas de Cuba e está sofrendo muita repressão do governo cubano por isso. Isso nos faz pensar sobre o poder da internet, assim como na campanha Obama e o twitter no movimento "Fora Sarney". Ao mesmo tempo, existe outra discussão sobre o mal uso da internet, uma vez que todos podem possuir uma ferramenta de comunicação e utilizá-la para motivos banais. Muitos podem ver o nosso blog como um desses exemplos negativos, mas não é bem por aí. Nós também estamos promovendo a revolução, e aqui vai o Top 5 dessas revoluções.

1.

Pelo fim da ditadura dos bons costumes. Se é para falar, nós vamos falar e dane-se se as pessoas vão ficar chocadas, ofendidas e até nos interpretar errado. "Doidinha" é a mãe!!!

2.

Fim da ditadura dos blogs de fofoca.
Ok, eles ganham dinheiro e muitos acessos, mas se for para ler Ego todo dia e escrever sobre a Preta Gil em crises de bloqueio criativo, prefiro morrer pobre.

3.

Fim do orgulho do coração partido.
Às vezes ficamos magoadas, assim como toda a raça humana e queremos falar abertamente sobre isso, não só ficar ouvindo Vinícius e chorando na cama e se perguntando "por quê? por quê?".

4.

Estamos propondo novos conceitos de relevância.
Para alguns, o blog é uma ferramenta de status e portfólio, onde a pessoa vai escrever sobre política, cultura, economia e afins, tornando-se cada vez mais lido e conhecido e se firmando com um ser pensante da sociedade. Só que, depois de um post, essas pessoas sempre estão abaladas de alguma forma com a sua vida pessoal, tentando entender suas atitudes e as do outro. Então vamos combinar que, por mais que você estude e busque soluções para melhorar o país ou simplesmente sua vida profissional, você está ao mesmo tempo tentando entender por que um dia está tudo bem com a sua/seu peguete e no outro não está mais.

5.

Comédia Free.
Tempos de crise minha gente, não é marolinha, então para que pagar por um show de stand up, se você pode ler o nosso blog? Ok, que a qualidade dos nossos posts não são constantes, mas quando acertamos, nossos leitores e nós mesmas sabemos que é um momento muito especial.

Por que eu prefiro o Jacob?

Acho essa pergunta a mais simples de todas pra responder. Mas, antes disso, vou colar aqui um pedacinho de uma conversa engraçada que acabou de acontecer (tenho uma NECESSIDADE de contar as conversas engraçadas - ou não - pros outros, é impressionante!):

Tché: E aí, tá gostando do "Eclipse"? O que achou da interação?
Mrs. Big Head: Ai, meu, sei lá. Eu sou super não sei de que time eu sou. Jacob: quente, sensual, "vamos fazer sexo na floresta". Edward: lindo, fashion, "me tira pra uma valsa".
Tché: HAHAHAHA "fashion"? Prefiro sexo na floresta...
Mrs. Big Head: Sim, eu também. Mas o Edward é muito gato.

Feita essa introdução, partirei para a apresentação dos candidatos:

EDWARD



É o típico príncipe. Está sempre bem vestido (FASHIONCOFCOF), falando as coisas certas na hora certa. Até aí, sem reclamações. Ele é um cara maduro, até porque, pra um homem ter idade mental compatível com a nossa, ele realmente precisa ter 109 anos de idade. Edward é lindo, bem vestido, comportado, maduro, elegante, tradicional. Qual é o problema dele?
Hello? Ele não existe! E ele tira a emoção da vida quando fica se policiando na hora de beijar a Bella ou quando fica enrolando pra poder desvirginá-la (ui) só depois do casamento. Acontece qualquer coisinha e ele já tá freaking out, largando ela sozinha naquela cidade chata e deixando ela pirada, chorando e pensando nele (aliás, ela tem sérios problemas mentais quando se trata dele, não? Mas quem não teria com um cara perfeito e inexistente?).

*Nessa foto ele só tá sexy porque não é o Edward. É o Robert Pattinson como ele mesmo.


JACOB



É o típico cara meio perigoso e excitante, meio confiável e melhor amigo. A combinação perfeita. Ele é quente, moreno, gostoso e não morre de vontade de matar humanos. Ao mesmo tempo em que também é cavalheiro e cuidadoso, proporciona momentos de aventura, adrenalina e experiências de vida (SEXONAFLORESTACOFCOF). Jacob é muito mais engraçado e divertido que o branquelo do Edward, além de ter balls pra ir atrás do que quer (NÃO ser banana é uma característica fundamental num homem. Fundamental).

*Este momento foi tenso, não?

Bom, é por isso que eu prefiro o Jacob. Não é o personagem principal, heroico e perfeitinho, mas quem disse que é isso o que queremos?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

RP Fera Ferida

Essa música é a minha trilha sonora. Sempre escuto e me imagino em um videoclipe dela com cenas da minha vida.

domingo, 22 de novembro de 2009

Fera Ferida


No fundo, todo mundo é um pouco brega. Acabei de ser brega agora, quando redescobri a música "Fera Ferida", do Roberto Carlos, com o vídeo de abertura da novela homônima da Globo, de 1993. Sabe o que é? Ela é umas das novelas mais antigas que me lembro de ter visto, além de seu elemento principal: a presença de Edson Celulari - quem eu amava incondicionalmente (sim, é verdade. Aliás, isso será assunto de outro post).



Voltando ao momento brega, descobri várias verdades nessa música. O pior de tudo foi me dar conta de que a estava ouvindo olhando pela janela, com os olhos semicerrados e concordando com a cabeça. Porque a letra tá muito certa, ela tá certíssima.

Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída...

É lógico. Você vive. As pessoas cagam na nossa cabeça. Não é legal, mas você vive. Segue em frente, se torna uma pessoa melhor, descobre um mundo de amigos, de lugares, viaja. Mas as roupas tomaram no cu e a alma também.

Animal arisco
Domesticado esquece o risco
Me deixei enganar
E até me levar por você...

A pior coisa: você ser esperto e, de repente, decidir não ser mais. Fechar os olhos pro bom senso e simplesmente se entregar à paixão. Dá nisso. NEXT!

O coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci...

É isso. Perdoar, sim. Esquecer, jamais. É ruim, porque às vezes nos lembramos da ferida nos piores momentos e descontamos mágoas em pessoas que nada têm a ver com isso. Mas também é bom se lembrar da dor, porque teoricamente se aprende com os erros.

Me senti sozinho
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar
Um amigo...

Estar na merda é o melhor momento pra ver quem é amigo de verdade. Se há uma coisa legal que a Mrs. Funny me disse hoje é que, em vez de focar na área da vida que não está 100%, eu deveria observar e investir nas que estão bem. No caso, são as amizades, a família, a faculdade. Sr. Ranzinza sabiamente me lembrou de que amores vêm e vão, mas amizade é perene. Clap clap pra nós.

Sou Fera Ferida
No corpo, na alma
E no coração...

Feras feridas são vingativas, inconformadas e desconfiadas. Mas, às vezes, ser fera ferida pode ser tudo que se estava procurando: reviravolta, mudança de ares, descoberta de si mesmo. Mas o mais inesperado e gratificante são as novas ou renovadas amizades. Estas são impagáveis, e os momentos proporcionados pela ferida também. Qualquer outro ser lida melhor com a ferida que a fera. Mas quem sabe ela não seja a que mais aprende? A isso sou eternamente grata.

sábado, 21 de novembro de 2009

Arriba Cásper


Próximo sábado é a última chance de chapar o coco numa festa tradicional da Cásper antes das provas finais. Dizem as más e as boas línguas que o Arriba Cásper é a melhor balada da faculdade. Eu não posso atestar, porque esta será minha primeira tequilada, mas estão todos convidadíssimos. Aqui vão os detalhes:

Bebidas
PISTA: tequila, vodka, cerveja, sex on the beach, jurupinga, refri e água.
CAMAROTE: tudo isso + whisky, ice, energético [banheiro e chapelaria exclusivos]

Preços
PISTA: aluna R$ 35 e aluno R$ 45 | não aluna R$ 50 e não aluno R$ 60
CAMAROTE: aluna R$ 60 e aluno R$ 70 | não aluna R$ 70 e não aluno R$ 80

Bandas
SERTANEJO
Marcos e Marcelo (who??)

SAMBA ROCK
Banda A Cores (whaaat?)

Ponto de venda
Atlética Cásper
Av. Paulista, 900

Local
Mart Center
Rua Chico Pontes, 1.500, Vila Guilherme

Mais informações
www.atleticacasper.com.br

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Idealizações e desejos

Ser conhecido ou reconhecido? Eis a questão.

Não entendo alguns conceitos de algumas pessoas. Como por exemplo, o de ser pop. Não entendo querer ser conhecido sem ser reconhecido. Acho que em certa altura da vida, não compensa mais ser "o fulano gente boa", mas tá na hora de virar o "fulano, ele faz não sei que lá e é tal tal de não sei da onde". Não sei se é porque eu sempre abominei aquelas garotas de blush em excesso no colégio que percorriam toda uma jornada para ser popular e a maioria só conseguia porque beijou o cicrano ou porque ficou bêbada na festa de não sei quem que foi sem ser convidada.

Cada um com os seus objetivos de vida, mas não consigo encaixar isso como suficiente na minha vida. Entendo que ser conhecido ajuda a ser reconhecido, mas é preciso fazer algo palpável para tal. Existem, também, aquelas questões de "ciclo da vida", por exemplo, há um tempo atrás eu fazia parte ativamente de um grupo para pessoas até 20 anos e era conhecida e reconhecida pelo meu trabalho nele, hoje as coisas mudaram e aquela fase passou. Ainda vejo muita gente com a minha idade e até mais velha correndo atrás desse reconhecimento ou fazendo sua manutenção. Mas passou. Com 22 anos e entrando na vida profissional, os objetivos são outros, o foco é outro. Tem que estudar, se especializar, correr atrás. Porque para cada coisa existe o seu momento, e se você perder esse momento, acabou. Não adianta ficar congelado nele porque o próprio nome já diz, congelado é estagnado.

Não dá pra desistir, por mais difícil que seja imaginar como sua casa vai ficar quando pronta, tem que ir colocando os tijolinhos, montando uma fundação firme. De maneira pensada, calculada, mesmo que seja só por estimativa. Impossível 100% de certeza e viver sempre foi um risco mesmo.

Remember me

Acho triste o Robert Pattinson tentando se encaixar com galanzinho americano e o Pierce Brosnan em decadência, interpretando o pai do galã. Sério, se ele não pegar em uma arma nenhuma vez nesse filme, vou ficar mal de verdade.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O mundinho de cada um


Ontem minha amiga Mrs. Cia Lazer comentou comigo “Nossa, você fala bastante a palavra ‘odeio’, né?” e eu respondi “É mesmo? O que eu falei agora que odeio?”. Pronto, esse foi o sinal de que jogo tanto essa palavra fora que nem me lembrava de tê-la dito.

A Mrs. Cia Lazer odeia Hitler e o casal Nardoni, isto é, só usa a palavra associada a um real sentimento de ódio. Pra mim, não. Quando nosso amigo Sr. Ranzinza enche meu saco, logo digo “Ai, te odeio!” ou “Você é escroto”.

Entretanto, “escrota” é uma palavra fortíssima para Mrs. Funny, que quando me elogia com “Que bacana!”, me dá a impressão de ter dito “Pué, pué, crap”. Ela chama a melhor amiga, Mrs. Big Head, de cabeçuda, termo horripilante no meu mundo de significação.

E assim são as contradições semânticas do nosso léxico pessoal. Quanto mais convivemos e conversamos com alguém, mais o mundinho dela se desvenda aos nossos olhos.

Conversar pra mim é isso: descobrir e conhecer tanto o outro como nós mesmos. É uma troca de experiências, de mundos e de significações. Sem isso, confinamo-nos a nós mesmos: o ser mais equivocado, justamente por estar inserido nele mesmo e acreditar nos próprios elementos que o respaldam.

Em minha opinião, nunca se questionar é ignorância. Tomar como verdadeiro algo em que se acredita (porque nunca se sabe tudo) também*. Acreditar na própria interpretação de atos e falas, portanto, é equivocado. Se aprendi algo com meus longos anos de namoro e de amizades é a necessidade de “checar” com o outro o que ele quis dizer.

Senão, seremos todos cabeçudos, escrotos e odiados. E isso não é bacana.

*Aí tem uma discussão sobre fé e tralalá que fica pra outro dia. O que quis dizer é: acredito numa coisa, mas sei que posso me descobrir errada.

Seres evoluídos, uni-vos!

Há no site do Senado Federal uma enquete a respeito do projeto de lei (PLC 122/2006), que pune a discriminação contra homossexuais. Ela visa identificar se a população é contra ou a favor do projeto. Até o momento em que votei, a maioria é contra.

Antônio Prata escreveu um post muito legal sobre esse assunto, sugiro que o leiam. Fora isso, estou irritada demais pra argumentar contra tamanha ignorância. Só peço aos nossos poucos, lindos e fiéis leitores que entrem no site e votem "SIM" no canto direito da tela.

Beijo gay.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Chave para o orgasmo feminino

Video Phone

Gente, a Lady Gaga não tem nada a ver com esse estilo. Achei muito estranha a participação dela.

Números de hoje

10 é o número de peixes no Happy Aquarium
2 são os níveis que faltam para eu ganhar um aquário maior
0 é o número da vagas de estágio na NUBE
5 é a nota que tenho na carteira
12% é a minha vontade de trabalhar hoje

Tila Tequila

Você sabe que é uma perdedora quando alguém como Tila Tequila, lança uma auto biografia e um CD, com direito a videoclipe e turnê.

http://www.myspace.com/TilaTequila



Obs: eu cheguei até ela porque estava pesquisando o Lil Jon.

Você percebe?




Mrs. Funny: É um ciclo. É que nem uma coisa que eu conversei com amigos uma vez, mas acho que todo mundo já conversou pelo menos uma vez na vida. Existe um menino bonzinho. Aí ele se apaixona por uma garota que fode com a vida dele sem motivo. E aí ele fica puto e decide virar putão. E pega uma menina boazinha que se apaixona por ele. E ele, como putão, fode a vida dela sem motivo. E aí ela fica arrasada e resolve virar vadiazona. E pega um cara bonzinho e fode com a vida dele sem motivo. E assim por diante.

I'm not gonna think about her

*Ai, não me canso. E esse é muito fofo

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Como (não) lidar com a depressão

Esse vídeo é um exemplo perfeito de todas as vezes que falamos com as pessoas erradas sobre nossos problemas e elas nos dão conselhos crap.

Obs. Esse cara é ótimo.

Sr. Pênis

Às vezes, os homens não sabem lidar com o que sentem. Então eles viram pra amiga deles, de quem eles estão a fim, e contam um milhão de vezes a história do Sr. Pênis. Nada sexy.

Mas fica de história pra contar no Natal. Aqui vai ela, na versão original:

domingo, 15 de novembro de 2009

Abre a porta Mariquinha!!

Eu não abro não.


Quando a gente começa a se envolver com alguém por mais que as pessoas falem "relaxa", "vai com calma", "não surta Paula", parece que a gente corta o freio e vai descendo uma ladeira tentando apertar o freio mesmo assim. Mas aí conforme vamos convivendo com a pessoa é possível sentir certas verdades e reciprocidades então a descida acaba parecendo mais fácil e segura. Depois dessa etapa o coração da gente parece uma grande propriedade agrícola, assim como o da outra pessoa, e ambas permitem que a outra entre e plante alguma coisa lá. Até aí, tudo bem, você pega a sua enxadinha, o seu saquinho de sementes, arregaças as mangas e vai naquele sol quente plantar as suas coisinhas. Planta um pouco de consideração, um pouquinho de respeito, planta também a confiança, a intimidade, vida social, a oportunidade de decidir coisas importantes, etc. O problema é que enquanto a colheita não chega e você está lá regando sua hortinha, aparece uma praga chamada medo, nessas horas é preciso escolher: se você expulsa essas pragas ou pega suas coisinhas e vai embora.
O complicado é continuar plantando e não fazer nada a respeito das pragas. Pois aí é que nem encher balde furado, concorda?



PS: Fiz o meu melhor, mas metáforas não são o meu forte.

Bad Romance

I want your ugly
I want your disease
I want your everything
As long as it's free
I want your love
Love, love, love I want your love

Decisões

Que tal não tomá-las? Sério.

Queria ter cinco anos de idade neste momento.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Suco de abacaxi com hortelã

Outro dia, estava pensando seriamente sobre a questão abordada pela Tchela em uma conversa, a do suco de abacaxi com hortelã. Ela disse que não entendia as pessoas pedirem uma coisa que não faz diferença, no caso, a hortelã. Refletindo sobre isso ela tem toda razão, é tipo o quiche de whatever com alho poró; não sei quando hortelã e alho poró se tornaram coisas finas e elegantes da culinária, mas...

Então conclui o seguinte: hortelã e alho poró fazendo diferença ou não, contanto que não alterem o preço de simplesmente quiche ou suco de abacaxi, pra mim é bônus.

RePost Tudo muda, até a bermunda

Paul McCartney não tem senso do ridículo né. Acho que casar com uma prostituta perneta faz isso com a cabeça da gente.

Tudo muda, até a bermuda


Quando li que o Slash, no novo disco solo "Slash & Friends", regravou “Paradise City” com a Fergie, eu pensei “Ai meu deus, estão estragando todas as músicas!”. Porém, ao ouvir o som, mordi a língua: não ficou ruim. E vou além, eu GOSTEI!

É difícil pra galera cult repressora admitir certas coisas, como gostar de Britney e descer até o chão com É o Tchan! – ok, essa é velha, mas adoro um remember. E confesso que me vi sendo exatamente o que eu critico.

Pois bem, se Marcelo Camelo acha a Mallu Magalhães demais, Slash tocou com a Fergie, Axl Rose – nos bastidores do VMA 2006 – elogiou a Cristina Aguilera e Paul MacCartney cantou ao lado de Jay Z e Chester Bennington – do Linkin Park -, fazer o quê? Achar ruim por tabela, pra não pegar mal perante a galera?

A Fergie é uma péssima artista porque apela sexualmente, não faz poesia como Chico Buarque e faz papel de ridícula nos clipes? Não. Ela escolheu uma modalidade musical e trabalha duro nela como qualquer outro cantor. Vale a pena ler o perfil dela na Rolling Stone pra abrir um pouco a mente.

Pra mim, música é como quase tudo: tem hora e lugar. Dá pra curtir qualquer estilo, dependendo da ocasião. Lógico que cada um tem sua preferência; é bem difícil se livrar de preconceitos e da própria subjetividade. Mas fica o pensamento: que bom que eu ouvi antes de opinar (pra fora, porque pra dentro confesso que já tinha metido o pau).

Aqui vai “Paradise City”, na minha opinião, bem sexy e pronta pra ser uma fuck song:



E aqui a inusitada apresentação de Paul com Jay e Chester: