terça-feira, 25 de maio de 2010

Happy birthday, Mr. President


*Para Junia, uma das versões que eu e a Pau gostamos de cantar

domingo, 23 de maio de 2010

Instistir no erro é burriçe?

Olha, sinceramente, não sei mais. Calma, tenho bons argumentos. Tudo começou (há um tempo atrás, na ilha do sol) com a constatação de uma amiga: “Fui muito burra de continuar com ele depois de tudo que ele me fez”.
Vocês não conhecem a história (e não cabe contá-la aqui, neste momento), mas suponham que, ao longo da relação, o parceiro acusado tenha, de fato, tido comportamentos deploráveis. Insistir num erro desses faz dessa minha amiga burra?
Mas, pera lá, o que é um erro? Existe certo ou errado? Podemos apenas ter relacionamentos com pessoas “certas” para nós, que preencham os requisitos detalhados numa prancheta? Elucubrações fantasiosas à parte, consideremos então que o moço e seu modo de se relacionar sejam um erro.
Ela foi tapada, burra, bastarda, inglória e vagabunda de ter insistido? Isso significa mesmo que ela não tenha amor próprio e merece chibatadas da vida para aprender a se valorizar? Não. Existem inúmeros motivos pelos quais esse fenômeno acontece, e cada um tem o seu.
Sabe quando, na praia, o pai avisa que o mar está bravo, que é perigoso se aventurar nas águas salgadas? E a pessoa vai mesmo assim? Começa a se distanciar, vê o pai acenando freneticamente e, por algum motivo, crê que tudo dará certo, que o mergulho será gostoso? Depois de tomar um caldo, engolir água e quase morrer, o ser iluminado percebe que não, o mar continuará bravo e, se não sair, o engolirá.
É isso. Há momentos na vida em que é necessário ignorar todos os sinais e tentar ao máximo para, depois, entendermos nossos limites, vermos como as pessoas são diferentes e podem nos fazer muito mal. Vermos como estamos nos posicionando, se de fato estamos deixando de nos valorizar, enfim, inúmeras questões. O lobo está vestido de cordeiro; não sabemos se vimos um canino mesmo, ou se nossos olhos nos pregaram peças.
Depois do caldo, aí sim ela aprende o que foi um devaneio e o que era o focinho do predador. Conquista a reserva, a reflexão, o aprendizado. Na próxima aventura aquática, minha amiga entrará no mar aos pouquinhos e de boias nos braços.

Gwen e os musicais

Vamos pegar um gancho pop pra falar de coisa boa? (Não que pop seja ruim, mas ok.) Quando Gwen Stefani saiu do No Doubt, fiquei frustrada. Pensei "Argh, agora até meu símbolo de mulher fierce rockeira se vendeu à venenosa indústria pop". Ridículo.

Discussões filosofico-culturais à parte, ela fez duas músicas na carreira solo inspiradas em musicais fantásticos e recomendadíssimos: Um Violinista no Telhado, de 1971, e A Noviça Rebelde, de 1965; ambos inspirados em peças da Brodway. O primeiro foi usado para compor "Rich Girl":



O segundo, filme preferido de Gwen, inspirou a música "Wind It Up":



Nele, Gwen se veste de freira, assim como a protagonista Maria. Em 1:21, há uma referência à cena do filme em que as crianças, com medo da tempestade, ficam na cama com a noviça. Em 1:40, o vídeo alude às roupas “de brincar” que as crianças usam, feitas pela babá com as cortinas do quarto dela; em 2:01, Gwen fala “get in line now” e as Harajuku Girls se alinham, como as crianças, quando o pai mandava. Além disso, o clipe todo se ambienta figurativamente num local montanhoso, de céu azul vibrante.


Não cabe aqui discutir qualidade musical, nem se o uso das referências foi positivo ou negativo. O objetivo disso tudo é dizer: olha isso que interessante, ASSISTA AOS FILMES, eles são ótimos. Agradeço à Paula e ao Mr. Gaga, que me introduziram aos musicais, mesmo sabendo que eu não gostava do gênero. É sempre bom testar nossos limites, podemos nos surpreender.





*Veja aqui uma versão melhor de "The Lonely Goatherd", sem edição e com legendas em inglês. Não consegui incorporar porque está tudo escrito em símbolos japoneses/coreanos/chineses.

Poupança Bamerindus


Outro dia, Mr. Exalta me perguntou se eu me lembrava da propaganda da Poupança Bamerindus. Sim, sim, claro. Até postei sobre isso. E, quando fui tentar achá-los com nossa maravilhosa ferramenta Google, não consegui.

Aqui estão os posts, caso alguém mais se interesse:
"Times New Roman", que fala sobre a mudança dos pensamentos ao longo do tempo e tem um vídeo incorporado.
"Mais Bamerindus pra galera", com uma seleção de vídeos das propagandas.

Acho que deveríamos comemorar (atrasado) o aniversário de um ano do blog (4 de abril) relembrando alguns momentos, que tal?

sábado, 22 de maio de 2010

Espero a chuva cair de novo, para eu voltar pro meu sertão

Pra minha mãe. A Sinhá dos Livros.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

When Jobs met Gates


* Enviado pelo Mr. Gaga, tirado do The Daily What. Sorry, só dá pra ler se clicar.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Russian Roulette is not the same without a gun

Se a vida fosse um musical, eu cantaria isso no metrô após as luzes diminuírem.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Heart-shaped

Don't break, don't break my heart...



and I won't break your heart-shaped box.

Numerologia

3 horas da manhã
1 cerveja
0 homens
0 idéias de post no blog
3 questões da prova de eco pol para fazer
1 loserville

17% de chances de mudanças

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Loserville

Não.
Não é mais um jogo do facebook e sim todos os meus ex.

Pull the Miley!

I'm not a trick you play
I'm wired a different way
I'm not a mistake
I'm not a fake
It's set in my DNA
Don't change me



sexta-feira, 14 de maio de 2010

Food moments


“Comprovei, de uma vez por todas, que fazer exercício e dieta é para sempre. Se você quer ser feliz, não dá para escorregar". Li esta e outras aspas de Paola Oliveira para a Boa Forma, num dos poucos momentos ociosos no trabalho, e fiquei assustadíssima. Ela “controla o prato” todos os dias? Como assim? E cheira chocolate para satisfazer a vontade urgente de uma endorfina “alimentar”? E é assim que se mantém feliz?

Hold the phone.








Se a pessoa está constantemente malhando, por que não pode comer uma barra de chocolate de vez em quando? Seria algo como alcoolismo: uma gota de chocolate se transforma num porre calórico de 10 litros de cacau ao leite?

Foco: o importante é que ela fique magra. Nesse jogo vale tudo. Sim, eu sei que ela é uma figura pública e que o corpo é instrumento de trabalho. Mas precisa desse estresse todo? Será possível ser feliz com essa proibição ambulante, acompanhando-a por toda a vida, sem fim de semana, nem feriado?

Como ficam o chopp com os amigos, o brigadeiro das girls night, os petiscos no bar, as transas com chantilly, a lasanha da vovó, as Trakinas que os colegas oferecem, a macarronada romântica da Dama e do Vagabundo? Será que vale a pena abrir mão de tudo isso assim, tão radicalmente?



Obs.: Sim, a foto é minha. Amo comer salame com ketchup.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Fantasias iglesias

Quando Mr. Gaga me disse que iria a um evento conhecer o Enrique Iglesias, fui atrás de uma lembrança antiga: um clipe em que ele transa com uma menina no banheiro, que vi quando era adolescente. Na minha cabeça, foi uma coisa tão forte que gerou fantasias incríveis por muitos anos. E daí, quando finalmente encontrei o vídeo, me deparei com isto:


Ok, as cenas de sedução são ótimas e ainda acho ele hot stuff, mas qual é a dos efeitos especiais horríveis? Tudo bem, a produção é de 2001 (fantasio com ele há nove anos, beijo-por-que-você-ainda-não-me-ligou?), mas e os gritinhos e outras coisas gays? Fiquei um pouco decepcionada. É engraçado como a memória nos trai.

Porém, às vezes ela está certíssima. É o caso de Unbreak my heart, da Toni Braxton. Nunca me esquecerei desse negão maravilhoso, de pele reluzente com a água do chuveiro. Enjoy over and over:

terça-feira, 11 de maio de 2010

Peido de velha

Estava sentada no quartel general da BOM, onde aguardava para carregar meu bilhete único do ônibus intermunicipal 159, que me levava a São Bernardo do Campo todos os dias. Como acontecia com frequência, o lugar estava cheio e, dessa vez, as opções eram ficar irritada em pé, ou sentada. Então fui pro chão.

O pior de tudo era uma senhorinha em pé do meu lado. Não (tanto) por ela estar com a bunda posicionada na altura do meu rosto (o que estava me incomodando intensamente), mas por ela se encontrar nessa situação injusta com idosos.

Pensei "coitada da senhorinha, tem pudor até de sentar no chão. Ou talvez nem consiga". De repente, enquanto eu desenvolvia pensamentos simpáticos, ela peidou. PEI-DOU. Um típico peido de velha, sonoro e letal. Horrível. Meu deus! Gostaria de ter guardado um pouquinho daquele ar fétido num pote para ilustrar a questão, mas não o fiz. As evidências eram claras: fez um som engraçado e vergonhoso de nádegas flácidas se deslocando ao movimento do ar por ela liberado na atmosfera do meu campo de existência.

Minha reação inicial foi a de levantar os olhos de meu livro, arregalá-los, inspirar assustada, me arrepender profundamente de ter feito isso e olhar pra cima, à procura de algum sinal de vergonha por parte da senhora flatulenta. Nada. Foi como se nada tivesse acontecido. Como se o som e o odor, evidentes, fossem obra da minha imaginação maldosa. A velhinha estava impassível.

Gostaria, agora, de usar esta rica fábula para fazer um paralelo com a vida. A velha peidou e não estava nem aí. O cheiro que ela produziu e liberou na minha cara entrou pelas minhas narinas e apodreceu minha alma. Mas, de acordo com ela, nada aconteceu.

E não é assim que vivemos? As pessoas fazem mal umas às outras e fingem não ter sido nada. Depois, são alvo das mancadas e se chocam ao ver a indiferença alheia. É isso: estamos sempre peidando e cheirando os peidos uns dos outros. É o gasoso ciclo da vida. Algum dia, hei de ser a velhinha.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Skylark

Ouvi nossa música pra ter você ao meu lado. Contei tudo. Aí você cochichou todos os pensamentos de quando está quietinho, me abraçou e voltou pro seu lugar.



segunda-feira, 3 de maio de 2010

Break da vida

Ontem, Mrs. Big Head me perguntou por que a vida é tão difícil. Vou dizer: temos que estudar, trabalhar, manter um corpo gostoso e sem celulite, cabelo brilhante e sedoso, pele hidratada e sem manchas. Daí, temos que ler, ver filmes, ir a peças, falar besteira, conversar sobre coisas sérias, nos engajarmos politicamente, digerir tudo isso e produzir uma massa fecal digna de respeito.

Daí temos que manter a mente saudável, investir nas relações interpessoais e fazer sexo. Pra tudo isso, precisamos de roupas, depilações e manicures feitas. E, pra tudo isso, precisamos de dinheiro. E pra ter dinheiro precisamos fazer tudo isso.

**



*As imagens foram tiradas do Desculpe a poeira.

domingo, 2 de maio de 2010

Ego

Vou falar um pouquinho sobre essa enquete que a gente fez. Ela é uó. Vamos pensar bem sobre o assunto? Todo mundo gosta de ter o ego massageado. Isso é fato. Então se você não é baranga, ultrachata ou travesti, a opção vencedora “Sim, [massageie o ego do cara] porque o amor próprio você já perdeu faz tempo” vai dar certo. Mas é isso que a gente quer?
Uma ficada motivada apenas pelo ego inflado? Elogios inseridos calculadamente na conversa pra atrair a presa? Claro que ninguém (not, já pensei em várias pessoas) vai se interessar por outrem somente pelo ego massageado, mas o ideal é que esse fator não fosse determinante, certo?
Que tal elogiar o digno de ser elogiado e ignorar/comentar/contestar o que não o for? E deixar o resto a encargo da afinidade, do momento e da química? Acho que a lição que podemos tirar das dicas do Sr. Perdigão é a de não se colocar num pedestal e agir como se o PAQUERA fosse uma merdinha que deve correr atrás de nós. E acabou.
Caras inseguros, carentes e autodestrutivos em demasia são facilmente seduzidos pela menor demonstração de carinho e de admiração. Repito: é isso que a gente quer? “Oi, consegui o bofe porque supri o vazio existencial dele”? I don’t think so. Não precisamos disso.
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*Se no vídeo estiver difícil de ler, veja a letra aqui e a tradução (meia-boca) aqui.

sábado, 1 de maio de 2010

Obrigada pela visita!

Devido ao post da Tchela: Fisting (parece grande, mas vale a pena) (ops, trocadilho sujo), algumas pessoas entram no blog procurando coisas específicas. Pelo Google Analytics, podemos ver essas coisas específicas. E olha só: