sexta-feira, 14 de maio de 2010

Food moments


“Comprovei, de uma vez por todas, que fazer exercício e dieta é para sempre. Se você quer ser feliz, não dá para escorregar". Li esta e outras aspas de Paola Oliveira para a Boa Forma, num dos poucos momentos ociosos no trabalho, e fiquei assustadíssima. Ela “controla o prato” todos os dias? Como assim? E cheira chocolate para satisfazer a vontade urgente de uma endorfina “alimentar”? E é assim que se mantém feliz?

Hold the phone.








Se a pessoa está constantemente malhando, por que não pode comer uma barra de chocolate de vez em quando? Seria algo como alcoolismo: uma gota de chocolate se transforma num porre calórico de 10 litros de cacau ao leite?

Foco: o importante é que ela fique magra. Nesse jogo vale tudo. Sim, eu sei que ela é uma figura pública e que o corpo é instrumento de trabalho. Mas precisa desse estresse todo? Será possível ser feliz com essa proibição ambulante, acompanhando-a por toda a vida, sem fim de semana, nem feriado?

Como ficam o chopp com os amigos, o brigadeiro das girls night, os petiscos no bar, as transas com chantilly, a lasanha da vovó, as Trakinas que os colegas oferecem, a macarronada romântica da Dama e do Vagabundo? Será que vale a pena abrir mão de tudo isso assim, tão radicalmente?



Obs.: Sim, a foto é minha. Amo comer salame com ketchup.

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