
Sempre arrumamos desculpas financeiras pra não fazermos algo a que, normalmente, diríamos "JÁ TÔ LÁ!". Prometemos para os amigos na mesa de bar "Vamos, vamos viajar mais. Nem que seja um bate-volta". Há. Nunca cumprimos.
Pois digo que eu, Tchela F. - 21 anos, drogada, prostituída, estagiária, pobre -, abracei a oportunidade quando ela surgiu: ficar na faixa em um apartamento do Leblon, no Rio de Janeiro. Ainda com essa mão na roda, nós pobres estagiários (e estagiários pobres) sabemos como todo o resto (transporte, passeios, alimentação) pode queimar o suado salariozinho.
Portanto, aqui vão minhas dicas de viagem, salpicadas com detalhes particulares e dispensáveis:
- Antes de tudo, compare os preços entre ir de ônibus e de avião. Pode haver alguma promoção relâmpago de companhias aéreas, nunca se sabe. Procure na Azul, na Gol, na Tam, na WebJet.
- Caso não haja nenhuma, vá de ônibus mesmo. E nada de leito ou executivo. Dá para economizar até R$20,00 na escolha do ônibus comum (com ar condicionado) em vez do executivo. Foram só 6 horas de viagem, achei tranquilo. Agora, encontrar o melhor horário com o melhor preço foi uma tarefa árdua. Descubra quais empresas trabalham com o trecho da viagem e com a rodoviária de sua escolha (Tietê ou Barra Funda) no site da Socicam.
- Compre já a passagem de volta. Depois é possível trocar o horário e até o tipo: se o novo horário for de um ônibus executivo, paga-se apenas a diferença de preço (confirme com a companhia).
- Como já era de se esperar dessa viagem de pobre, é claro que você não vai ganhar lanchinho no busão. Aliás, dependendo da companhia, nem água. Seja esperto e faça compras num supermercado ANTES de ir pra rodoviária. Lá as coisas são mais caras e se corre o risco de ficar três horas olhando as prateleiras, pesando a decisão entre preço, calorias e apelo gustativo.
- Leve uma mochila com suprimentos musicais, alimentícios e literários, além de meias e um casaco (porque faz muuuuito frio).
- Prepare-se psicologicamente para possíveis roncadores, crianças chatas e pessoas sem noção que veem TV e ouvem música SEM FONES DE OUVIDO.
- Anote tudo que gastar (até água e chiclete) e calcule o subtotal no fim de cada dia.
- Prepare-se psicologicamente e monetariamente para acompanhar sua amiga num jantar caríssimo. Sim, você terá que comer uma salada pequena e beber um copo d’água por R$30,00. Às vezes, temos que ceder.
- Contabilize dinheiro para táxi, mas tente sempre ir de ônibus aos lugares.
- Se beber na balada em São Paulo já ferra com o saldo no fim do mês, numa viagem o resultado é muito pior. NÃO FAÇA ISSO!
É isso, gente. Tenho mais coisas pra falar, mas estou morrendo de preguiça.
Boa viagem.
Pois digo que eu, Tchela F. - 21 anos, drogada, prostituída, estagiária, pobre -, abracei a oportunidade quando ela surgiu: ficar na faixa em um apartamento do Leblon, no Rio de Janeiro. Ainda com essa mão na roda, nós pobres estagiários (e estagiários pobres) sabemos como todo o resto (transporte, passeios, alimentação) pode queimar o suado salariozinho.
Portanto, aqui vão minhas dicas de viagem, salpicadas com detalhes particulares e dispensáveis:
- Antes de tudo, compare os preços entre ir de ônibus e de avião. Pode haver alguma promoção relâmpago de companhias aéreas, nunca se sabe. Procure na Azul, na Gol, na Tam, na WebJet.
- Caso não haja nenhuma, vá de ônibus mesmo. E nada de leito ou executivo. Dá para economizar até R$20,00 na escolha do ônibus comum (com ar condicionado) em vez do executivo. Foram só 6 horas de viagem, achei tranquilo. Agora, encontrar o melhor horário com o melhor preço foi uma tarefa árdua. Descubra quais empresas trabalham com o trecho da viagem e com a rodoviária de sua escolha (Tietê ou Barra Funda) no site da Socicam.
- Compre já a passagem de volta. Depois é possível trocar o horário e até o tipo: se o novo horário for de um ônibus executivo, paga-se apenas a diferença de preço (confirme com a companhia).
- Como já era de se esperar dessa viagem de pobre, é claro que você não vai ganhar lanchinho no busão. Aliás, dependendo da companhia, nem água. Seja esperto e faça compras num supermercado ANTES de ir pra rodoviária. Lá as coisas são mais caras e se corre o risco de ficar três horas olhando as prateleiras, pesando a decisão entre preço, calorias e apelo gustativo.
- Leve uma mochila com suprimentos musicais, alimentícios e literários, além de meias e um casaco (porque faz muuuuito frio).
- Prepare-se psicologicamente para possíveis roncadores, crianças chatas e pessoas sem noção que veem TV e ouvem música SEM FONES DE OUVIDO.
- Anote tudo que gastar (até água e chiclete) e calcule o subtotal no fim de cada dia.
- Prepare-se psicologicamente e monetariamente para acompanhar sua amiga num jantar caríssimo. Sim, você terá que comer uma salada pequena e beber um copo d’água por R$30,00. Às vezes, temos que ceder.
- Contabilize dinheiro para táxi, mas tente sempre ir de ônibus aos lugares.
- Se beber na balada em São Paulo já ferra com o saldo no fim do mês, numa viagem o resultado é muito pior. NÃO FAÇA ISSO!
É isso, gente. Tenho mais coisas pra falar, mas estou morrendo de preguiça.
Boa viagem.
Tchella adorei esse guia de viagem, eu já fiz isso uma vez indo para Sampa, mas eu tava desempregado, foi muito engraçado fazer tudo isso aí, mas a viagem valeu a pena! Estando por aqui no Riodejanê, me avisa que eu te pago um rango!
ResponderExcluirBjos!
aeee
ResponderExcluirisso é outra dica: cultive contatos nas cidades pra ganhar comida de graça. hahahah tou brincando!
q bom q gostou,
um beijo!
Cultivar contato é fundamental! hehehehe
ResponderExcluirEu gostei pois já me vi no seu papel! Bjos!