sábado, 27 de março de 2010

A vida me chama

e eu não quero ir. Criança. Não quero, não quero, não quero. Quero a joaninha andando no teto, o queijo coalho do ano novo, a regra do mar, o segredo do banheiro, a rinite no tapete.

Venha. Venha agora.

Para, me deixa. Por favor.

Eu não espero. Venha.

Não quero... preciso entender. Eu não entendo.

Não vai, não deixo. Venha agora. Já.

Vou, vou um pouquinho. Mas logo volto pro meu tapete.

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