Desde de pequenas, eu e a maioria das meninas olhamos para papai e mamãe, titio e titia, vovô e vovó (mesmo que eles dormissem em quartos separados) como o futuro que nos espera. Então pegávamos nossa bonequinha, as panelas e as xícaras e conversávamos com o nosso marido imaginário sobre o que ele queria jantar, como tinha sido o dia no trabalho e reclamávamos que ele não ajudava a cuidar da nossa filha e que estávamos cansadas de todo o trabalho doméstico. E que não, ele não pode sair com os amigos. Não contentes, vemos filmes românticos com pedidos de casamento incríveis e cerimônias perfeitas e já começamos a idealizar nosso vestido ideal, enfeites de mesa, cabelo preso ou solto e, é claro, nosso príncipe.
Também não quero falar desse príncipe irreal que imaginamos a nossa vida inteira, mas quero falar do relacionamento ideal. Duas pessoas juntas, convivendo e contando uma com a outra e como isso é pesado. Foram 7 anos de muita briga e términos para que eu, a Junia e a Tchela conseguíssemos chegar ao nível de amor e cumplicidade que temos uma com a outra hoje; imagine se a gente transasse. Ao longo desses anos, eu descobri também que a gente não pode ser muito exigente, que as pessoas são diferentes e cada um tem os seus próprios valores. No entanto, não faz sentido entrar uma relação com gente que não tem nada a ver, porque trabalhar a relação não é trabalhar a pessoa com quem você está, mas trabalhar a maneira que vocês interagem.
Sei lá, mas morro de medo de completar 30 anos de casada e ficar reclamando do meu marido. As pessoas mudam, mas não tanto assim. Se hoje ele não conversa com você, será que conversava antes? P.s.: Conversar sobre filhos não conta. Eu não entendo muito bem o que as pessoas ao meu redor esperam de um relacionamento - uma vez que tem um monte de namoros bizarros acontecendo -, só sei que eu me propus a ter muita calma nessa hora e não me contentar mais com pessoas que não fazem sentido, mesmo que eu surte de carência.
Agora vem a resposta que prometi sobre o post da Tchela Insistir no erro é burriçe? Sim! É burrice. Na verdade, foi burrice. Porque por mais que a gente aprenda com os erros e blablabla, uma coisa é errar perante o desconhecido e outra coisa é errar por escolher permanecer em uma relação que não te supre em diversas maneira e até te faz mal, criando a ilusão de que aquelas coisas ruins não estão acontecendo ou que não são tão ruins assim.
Anyways...
Enquanto meu príncipe não chega e nem meu casamento ideal, vou ficar ouvindo Sunrise, Sunset.
Agora vem a resposta que prometi sobre o post da Tchela Insistir no erro é burriçe? Sim! É burrice. Na verdade, foi burrice. Porque por mais que a gente aprenda com os erros e blablabla, uma coisa é errar perante o desconhecido e outra coisa é errar por escolher permanecer em uma relação que não te supre em diversas maneira e até te faz mal, criando a ilusão de que aquelas coisas ruins não estão acontecendo ou que não são tão ruins assim.
Anyways...
Enquanto meu príncipe não chega e nem meu casamento ideal, vou ficar ouvindo Sunrise, Sunset.
Belo Post, mas se existe espaço para uma dica masculina, é a seguinte, em sua grande maioria os homens fogem de realcionamentos, mesmo que seja com uma pessoa maravilhosa, pelo simples fato de NÃO SER O QUE ELE QUER, ele quer farra, "liberdade", e nesse momento ele passa a se importar com ele, deixando de lado assim a tão amável e doce garotinha, existem homens que valorizam esse sentimento ainda... acredito que como diria Lulu Santos, são os últimos românticos... mas assim como para nós, não é fácil encontrar alguém para compartilhar esse maravilhoso sentimento de COMPANHEIRISMO, acredito que para mulheres como Você tmabém não seja fácil, portando, usando as belas palavras de Mario Quintana, "O segredo não é correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.." E se existe algo que posso garantir, é que pelo menos uma borboleta já está em seu Jardim!
ResponderExcluirBeijos!!
1. gente, quem é esse príncipe?
ResponderExcluir1.1 tem uma música sertaneja que fala sobre borboletas também.
1.2 acho que a paula não tava nem falando de caras que não dão valor ou que não querem namorar. ela tava falando dos que se propõe parcialmente a se relacionarem, mas são freaks mesmo assim.
2. foi mt especial o momento em que elas falaram de amizade e as 3 se abraçaram. a gte precisou passar por muitas coisas pra finalmente entrarmos em sintonia e termos essa amizade incrível hoje. e ela não surge do nada. é se falando sempre, se vendo... se propondo a fazer coisas juntas que a gte conseguiu consolidar uma coisa que estava querendo acontecer faz um tempo.
3.falo sobre casamento num outro momento
4. fiquei um pouco mal com o papo da burrice. talvez vc tenha razão. mas, ainda assim, não me considero burra e nem consideraria vc. há motivos. sempre.
5. te amo
obs. esse filme é incrível.
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