quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vulgaridade

"O timbre de sua alma é macio. (...) Xingar, alvoroçar, insultar, fustigar com fúria, isto não é peculiar ao seu talento. Daí você compreenderá o meu conselho de não poupar, na revisão, 'filhos de uma cadela', 'cão' e 'matilha de patifes', que se vislumbram aqui e ali nas páginas de Jizn.'"
Tchékhov aconselhando Gorki em Carta e Literatura, de Sophia Angelides

"Na juventude, a vulgaridade parece apenas divertida e insignificante, mas aos poucos ela cerca a pessoa, e como uma névoa cinzenta impregna seu cérebro e seu sangue, como um veneno ou gás tóxico, e o homem torna-se parecido com uma placa de metal carcomida pela ferrugem (...)"
Máximo Gorki em Três Russos e Como Me Tornei Escritor

*Tirados da Vida Simples

Nenhum comentário:

Postar um comentário