As lembranças daquela noite voltam e voltam e voltam. Quando as deixo seguirem seu curso, metamorfoseiam-se na memória do que ainda não existe. E que talvez nunca venha a existir.
A impalpabilidade ora me deprime, ora acidifica meu estômago, ora injeta poderosas doses de adrenalina no sangue. Às vezes me divirto. Às vezes não quero mais brincar.
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Ontem, quando estava sóbria de você, te dei seu nome. E você me impediu de ver o instante e nem sabe. Fez-me vagar desejando o passado e o futuro incerto, mas não aquele agora de ontem à noite. E o futuro daquele momento ainda não chegou - mesmo que o esteja sendo agora mesmo - porque ainda não é o que visualizei.
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