A loja de roupas formais masculinas ainda está em liquidação. Que saudade do maridinho que vi crescer, com quem fui comprar vestimentas de homem feito.
Que saudade de ser a esposinha opinando sobre as camisas, que o acompanha na difícil decisão de ser homem, ainda que ele já o fosse desde sempre, ainda que já tivesse escolhido faz tempo.
Que saudade da gravata que não lacei em seu pescoço, daquele gesto típico da mulher sábia que cuida do seu par sem ele saber. Daquele contato entre os olhos, naquele momento, que diz: “Sou tua e és meu”.
domingo, 16 de agosto de 2009
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