
"Você diria isso a sua melhor amiga?", me perguntou Ms. Angry Cook. "Com certeza não", respondi. E me dei conta de como me trato mal em alguns momentos. Não apenas eu como 90% dos meus conhecidos também têm esse comportamento.
Acontece que, vendo de fora a situação de um querido, conseguimos, com calma, avaliar o cenário e dar uma opinião construtiva. Mesmo se admitirmos a parte negativa, sempre ressaltaremos pelo menos um ponto positivo como oposição, nem que seja apenas a lição por trás da merda. Porque não queremos ver nosso amigo pra baixo, porque sabemos da capacidade dele de reverter a situação, porque sabemos que não é o fim do mundo.
E por que não tentar fazer isso com nós mesmos? Se não nos queremos ver para baixo, sabemos de nosso potencial e da reversibilidade do jogo? Naquele momento da conversa, pratiquei o exercício: fingi ser melhor amiga daquela pessoa que reclamava de si mesma azedamente. E me dei conselhos bem legais. Se posso ser carinhosa e compreensiva com meus amigos, então por que não sê-lo comigo mesma? Por que não ser seu próprio melhor amigo?
Fato!
ResponderExcluirAcho que sou grosseira demais comigo.
é, eu tb sou super estúpida comigo. vamos parar com isso! djá!
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